tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post3044718469863908057..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: As contas do Programa Nacional de BarragensMiguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-67294348246219915542007-12-12T21:13:00.000+00:002007-12-12T21:13:00.000+00:00Não deixa de ser curioso o timing da apresentação ...Não deixa de ser curioso o timing da apresentação deste projecto, poucos dias depois de ser anunciada como certa a construção da Barragem do Sabor... Sera porque esta seria logo chumbada, à luz destes novos critérios? Nada acontece ao acaso...Paulo Almeida Santoshttps://www.blogger.com/profile/14688800356948539553noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-66819450546239495912007-12-11T18:27:00.000+00:002007-12-11T18:27:00.000+00:00Caro Miguel:Li com atenção o seu post.As ilacções ...Caro Miguel:<BR/><BR/>Li com atenção o seu post.<BR/><BR/>As ilacções que retira do cenário hidrológico em que se apoia, parece-me que precisariam de ser particularizadas às bacias de recepção dos projectos, não acha ?<BR/><BR/>É que as quebras de precipitação que antecipa podem não ter necessariamente interferência num caudal minimo de suporte, mas não sei se é o caso.<BR/><BR/>Quanto á decisão politica. Bem...ela tem que se apoiar em cenários, e normalmente até não são os ministros quem os concebe, certo ? <BR/><BR/>Depois, há o facto de as decisões por vezes serem tomadas com suportes complementares. Por exemplo: a necessidade de incentivar o emprego e a actividade económica, mas também não sei se é o caso...<BR/><BR/>Portanto, neste panorama, o que tenho de mais seguro é que andamos a discutir mais uma vez um fait-divers.<BR/><BR/>Explico-me:<BR/><BR/>Dê-se as voltas que se der á questão a resolução do problema de abastecimento energético é complicadissimo - tapa-se de um lado, destapa-se do outro.<BR/>Portanto, tentar resolvé-lo sem alterar a estrutura do consumo, que provavelmente passou há muito tempo a fronteira do razoável, talvez seja um trabalho inglório.<BR/><BR/>Não me parece que a prazo a questão se resolva nem pela via da poupança, nem pela via das ditas alternativas. Poderia resolver-se por alterações significativas no paradigma social, não acha ? Mas quem é que está disposto a falar disso ?<BR/><BR/>Saudações.Manuel Rochahttps://www.blogger.com/profile/06353136825479182750noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-36966033551683515072007-12-04T21:53:00.000+00:002007-12-04T21:53:00.000+00:00Miguel B. Araújo escreveu..."(...)O plano que se d...Miguel B. Araújo escreveu...<BR/>"(...)O plano que se discute agora é para energia, apesar de o ministro vir dizer que o essencial é a reserva de água, apesar de depois dizer que afinal são os privados que vão pagar as barragens."<BR/>Nesse caso, deixemos aos privados a decisão de pagar e/ou arriscar, recursos financeiros. Quanto à qualidade dos contratos, contrapartidas e obrigações que serão reduzidas a letra de forma é melhor manter algumas reservas... SCUTs e trabalhos a mais são o pão nosso de cada dia.<BR/><BR/>De qualquer modo o Plano de Barragens foi feito às 3 (talvez menos) pancadas. Por ex: a cota prevista e a localização a jusante de Constância de uma possivel barragem de Almourol (Tejo) deixaria toda a baixa desta vila submersa...<BR/>Nem me dei ao luxo de participar na discussão pública porque, pura e simplesmente não vale a pena, ou melhor, não tenho nada em geral contra um plano desta natureza. Creio que, basicamente trata-se de declarações de intenções a ver como reage a população em geral à ideia de construir p'raí uma dezena de grandes barragens.<BR/><BR/>É preciso é estar com atenção (e criticar/propor alterações, etc) quando sairem os estudos de impacto ambiental de cada empreendimento em si, porque não nos podemos fiar muito nos técnicos... penso eu de que.<BR/><BR/>PS - Em que futuro mais ou menos longínquo a produção fotovoltaica pode competir, economicamente, com modos tradicionais de produção eléctrica?A Comunidadehttps://www.blogger.com/profile/08477090596703382675noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-8487098315157885722007-12-04T12:13:00.000+00:002007-12-04T12:13:00.000+00:00Peço desculpa por não me ter identificado anterior...Peço desculpa por não me ter identificado anteriormente.<BR/><BR/>Escrevo isto porque aprendi a nunca subestimar a ignorância e a incompetência (voluntária e não voluntária) dos técnicos<BR/><BR/>CumprimentosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-75919818314909771712007-12-04T12:10:00.000+00:002007-12-04T12:10:00.000+00:00Caro Miguel Araújo,Li o seu post com toda a atençã...Caro Miguel Araújo,<BR/><BR/>Li o seu post com toda a atenção e queria perguntar-lhe se a informação que referiu é do conhecimento do ministério do Ambiente?<BR/><BR/>Não seria igualmente útil fazê-la chegar aos meios de comunicação social? Julgo que os argumentos apresentados são suficientemente compreensíveis para a generalidade da opinião pública compreender.<BR/><BR/>CumprimentosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-77208253931737798112007-12-03T14:09:00.000+00:002007-12-03T14:09:00.000+00:00Caro anónimo:"Se as barragens não devem ser constr...Caro anónimo:<BR/><BR/>"Se as barragens não devem ser construídas tendo em conta as alterações climática previstas, então o que devemos fazer é pensar em emigrar, não sei bem para onde."<BR/><BR/>Eu não disse que não se devem construir barragens. Leia lá outra vez com atenção.<BR/><BR/>"Se houver uma séria desertificação que diferença faz construir ou não as barragens?"<BR/><BR/>As barragens são necessárias para constituir reservas de água. Mas existe uma diferença entre planear um rede de reservas de água (que obviamente terá de ter em conta outros factores como seja uma reforma de política agrícola que se adeque melhor ao novo contexto climático) e planear uma rede de barragens para produzir energia eléctrica. O plano que se discute agora é para energia, apesar de o ministro vir dizer que o essencial é a reserva de água, apesar de depois dizer que afinal são os privados que vão pagar as barragens. <BR/> <BR/>"Na minha grande ignorância, penso que se está longe da unanimidade e de certezas sobre o que de facto vai acontecer." <BR/><BR/>Incertezas existem hoje e existirão sempre. Mas nunca a incerteza impediu a humanidade de actuar. E nunca houve tanto acumular de conhecimento científico para suportar decisões como a que foi compilada durante os vários anos de existência do IPCC.<BR/><BR/>"Exemplo: Prevê-se que havendo um aquecimento significativo a Inglaterra sofrerá um arrefecimento drástico, por anulação da corrente quente de que beneficia."<BR/><BR/>Essa informação é incompleta. O arrefecimento drástico da Europa (não só de inglaterra) no século 21é um cenário possível mas que de acordo com o conhecimento actual possui uma probabilidade menor que 0.1 (numa escala de 0 a 1). No século 22 a probabilidade pode aumentar mas ainda é cedo para se avançarem com valores.<BR/><BR/>"Ao desarranjo no actual "equilíbrio" outro lhe sucederá , mas qual? A questão é: teremos lugar nele?"<BR/><BR/>De acordo.Miguel B. Araujohttps://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-41691988234657892292007-12-03T13:25:00.000+00:002007-12-03T13:25:00.000+00:00Cresci junto dum rio, agora albufeira duma barrage...Cresci junto dum rio, agora albufeira duma barragem que se supunha viesse a irrigar campos o que não aconteceu. Contrariamente à maioria das pessoas, sei que uma albufeira é um "deserto de agua" e destrói um estreito vale de vida vegetal e animal. Mas o post do Sr. M. Araújo não deixa de me parecer um pouco demagógico. Se as barragens não devem ser construídas tendo em conta as alterações climática previstas, então o que devemos fazer é pensar em emigrar, não sei bem para onde. Se houver uma séria desertificação que diferença faz construir ou não as barragens? Tudo será perdido, barragens e o resto! Na minha grande ignorância, penso que se está longe da unanimidade e de certezas sobre o que de facto vai acontecer. Exemplo: Prevê-se que havendo um aquecimento significativo a Inglaterra sofrerá um arrefecimento drástico, por anulação da corrente quente de que beneficia. Ao desarranjo no actual "equilíbrio" outro lhe sucederá , mas qual? A questão é: teremos lugar nele?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-41228619504407200122007-12-03T10:50:00.000+00:002007-12-03T10:50:00.000+00:00Bom, analisar 4 semanas por ano durante 3 anos e a...Bom, analisar 4 semanas por ano durante 3 anos e afirmar, como está no estudo que "a produção eólica tende a ser máxima durante a noite", parece-me no minimo abusivo. Agora, a partir desta conclusão fazer todo um cenário de produção nas eolicas e sinergia com a energia hidrica já em parece uma perfeita inutilidade dada a incerteza brutal nos dados de base.<BR/>Pelo pouco que li do documento parece-me muito pouco criterioso e rigoroso.<BR/>Lá está, o estudo serve para que conste que o estudo foi feito.TPaishttps://www.blogger.com/profile/01114997874160486271noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-69068948221499941292007-12-03T09:15:00.000+00:002007-12-03T09:15:00.000+00:00Tiago: Sim, existe umaa tendência para haver mais ...Tiago: Sim, existe umaa tendência para haver mais vento à noite quando o consumo é mais baixo. Ver relatório do programa citado, e.g., página 12.Miguel B. Araujohttps://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-74988845606752073902007-12-02T23:48:00.000+00:002007-12-02T23:48:00.000+00:00A acumulação de energia, utilizando a água em term...A acumulação de energia, utilizando a água em termos gravíticos, é uma das poucas formas eficientes de armazenar a energia produzida pelas eólicas à noite ou aos fins de semana e feriados... Já agora, só praticamente as barragens que sejam construídas nas fozes dos afluentes do Douro são interessantes em Portugal para esse fim, por as barragens do Douro serem de fio de água...<BR/><A HREF="http://ecotretas.blogspot.com/" REL="nofollow">http://ecotretas.blogspot.com/</A>EcoTretashttps://www.blogger.com/profile/16486153894424183884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-77541193487216435242007-12-02T22:45:00.000+00:002007-12-02T22:45:00.000+00:00Na verdade, estudos pouco sérios ou pouco realista...Na verdade, estudos pouco sérios ou pouco realistas já estamos habiutados a ver sair dos gabinetes dos ministérios e semelhantes.<BR/>Servirão para alimentar os que fazem os estudos, para os "espertalhões" que tomam as decisões ficarem convencidos que o povo todo "come" o estudo, para esgrimirem argumentos falaciosos na assembleia da república ou para encherem espaço nas gavetas e serem substituidos por outros mais tarde!<BR/>Nada de novo então...infelizmente!<BR/>TiagoP<BR/>PS. uma coisa que não percebi, porque é que o pico de produção de energia eolica coincide com o pico de baixo consumo??!há mais vento à noite??TPaishttps://www.blogger.com/profile/01114997874160486271noreply@blogger.com