tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post3529491998656853845..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: Para quando a fusão das universidades públicas de Lisboa?Miguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-12993015782827134312007-07-07T11:46:00.000+00:002007-07-07T11:46:00.000+00:00Olá Manuela,O meu "post" parte da seguinte constat...Olá Manuela,<BR/><BR/>O meu "post" parte da seguinte constatação:<BR/><BR/>- Há cada vez menos alunos e há universidades a lutar pela sua sobrevivência. Neste contexo há que racionalizar a oferta e como as universidades são públicas, o Estado deve tomar medidas estratégicas.<BR/><BR/>Duplicação é bom?<BR/><BR/>Com certeza que sim. O que talvez seja desnecessário é que essa duplicação ocorra na mesma cidade. Especialmente no quadro de realidade em que vivemos.<BR/> <BR/>Despedimentos?<BR/><BR/>Talvez. Na Dinamarca a fusão das duas universidades levou a uma "racionalização" do corpo docente. Este emagrecimento permitiu a contratação posterior de docentes e investiadores em áreas prioritárias.<BR/><BR/>Deve dizer-se, porém, que na Dinamarca o Estado apoia todo e qualquer desempregado a um nível que deixaria empalidecer o nosso Governo. Este género de políticas de flexibilização do mercado de trabalho só são defensáveis no quadro de uma sociedade de bem estar solidária. <BR/><BR/>E é aqui que a "porca torce o rabo". Os sindicatos defendem o imobilismo. O Governo defende a reforma. Eu defendo a reforma mas também defendo que esta tem de ser acompanhada de maior justiça social. <BR/><BR/>Em nenhum caso de devem corrigir injustiças criando novas formas de injustiça.Miguel B. Araujohttps://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-30095558047442249422007-07-07T09:50:00.000+00:002007-07-07T09:50:00.000+00:00Acho muito bem que as Universidades se fundam e qu...Acho muito bem que as Universidades se fundam e que se minimize a proliferação de cursos idênticos. Isto, se houverem cursos de facto idênticos (e, provavelmente, haverá bastantes).<BR/><BR/>Mas, também me parece que poderá ser vantajosa a existência de cursos dentro da mesma área de trabalho, que produzam licenciados com perfis diferentes. A diversidade na formação pode ser enriquecedora desde que a formação tenha níveis de exigência elevados.<BR/>Não sei se a diversidade "intelectual" que se obtém com os mestrados e posteriores doutoramentos será suficiente.<BR/><BR/>A redução dos cursos, que, como já disse, só pode ser boa, se for para acabar com duplicações desnecessárias, parece-me que irá implicar a redução do número de professores. O que vai colocar muitos docentes universitários na linha para o despedimento. Certo?<BR/><BR/>Manuela SoaresAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-44684047948266043152007-07-03T22:11:00.000+00:002007-07-03T22:11:00.000+00:00O estado do ensino superior (superior ao quê, muit...O estado do ensino superior (superior ao quê, muito dele?) é o reflexo dos decisores públicos e privados ( a diferença é mínima) que mandam em Portugal. O Técnico tem cusrsos de Gestão, o ISCTE tem cursos de Arquitectura .... Cada vez mais mestres que não encontram que fazer como licenciados, mais doutores que não se governam como mestres. Mas a "coisa" vai cair na real quando a dita classe média verificar que aos génios (muitos até conseguem a proeza de obter 2, 3, 4 e até 5 valores a matemática no secundário) que criou não basta um canudo, que ser doutor já não é passaporte para um razoável emprego público. Público, sim, porque os patrões nunca ligaram nada aos doutores ou engenheiros, se os contratam é porque têm que assinar uns projectos, umas contabilidades e sempre é mais fácil dar ordens a um subordinado que a um liberal.<BR/>Já agora seguindo o raciocínio do blogguista, levava a coisa ao limite: fechava as univ. de Lx. e Porto, o pessoal teria que ir alugar quartos a Bragança Guarda etc, (porque não Rio de Onor?) e dava-se um contributo ao desenvolvimento harmonioso do rectângulo <BR/>L.GomesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-74841241855119986382007-06-25T16:52:00.000+00:002007-06-25T16:52:00.000+00:00Olá Miguel, 100% de acordo. Na prática, teria de h...Olá Miguel, 100% de acordo. Na prática, teria de haver uma vontade inequívoca das "Ordens" e outras associações similares para que tal acontecesse, dado que são estas forças e todas as personalidades que lhes estão ligadas que alimentam consciente ou inconscientemente esta separação e diferenciação entre estas escolas, nas mesma áreas técnicas. A título de exemplo, ainda mais ridículo é o facto de, por exemplo, a UTL ter duas licenciaturas em Arquitectura em duas das suas Faculdades... Aos poucos, e à custa de muitos erros, o mercado do Ensino Superior vai-se dimensionando às necessidades e conjuntura reais. As más privadas estão todas a fechar (as boas nem se ressentem desse fenómeno, pela sua qualidade); as universidades começam a fechar cursos em série sem "clientes" (embora muitos deles façam falta ao país: Física, Matemática, Engenharias, etc); os politécnicos começam a primar pela "regionalização" da sua oferta; as pequenas e médias universidades periféricas apostam na "especialização" em domínios cada vez mais inovadores, indo de encontro ao conceito de cluster (Braga, Aveiro, Covilhã). Falta ainda coragem política para fechar/fundir/reformular alguns politécnicos e universidades a escassos km uns dos outros; e para pôr toda a máquina do Ensino Superior não contra a Economia Nacional (em regime de concorrência desleal através da vulgar prestação de serviços)mas sim a seu favor (estimulando a I&D aplicada).<BR/><BR/>Abraços<BR/>Artur GilTERRA deVIDAhttps://www.blogger.com/profile/14074139000557632649noreply@blogger.com