tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post3684109590056748246..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: Para uma crítica da paisagemMiguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-35798248455427718132010-02-15T16:01:59.394+00:002010-02-15T16:01:59.394+00:00"The wind policy literature is quite clear th..."The wind policy literature is quite clear that visual impact remains the most<br />important factor that determines community support or opposition to siting<br />decisions (Haggett 2008, Toke et al. 2008). Wolsink (2007, p. 2694) has argued<br />that the most salient public concerns about the costs and benefits of a wind<br />power scheme relate to how the project fits into the landscape. The European<br />Wind Energy Association’s 2008 guide Wind Energy — The Facts argues that<br />community perceptions are based on three interrelated factors: (1) the<br />characteristics of the technology or project (such as turbine size, colour and<br />project layout), (2) an individual’s psycho-social background (such as<br />education and understanding of energy issues) and (3) the broader institutional<br />processes for local project implementation (such as the inclusion of<br />participatory planning and/or local ownership models). These interrelated<br />factors also affect how an individual or organisation interprets the visual<br />impact of a wind project on a familiar landscape.<br />While the wind policy literature has largely addressed the challenges<br />associated with community acceptance in the European context. There is a subset of wind energy research, mostly European, that<br />deals with visual perception issues. This literature reports on the results of<br />psycho-social experiments that test the parameters of turbine visibility, such as<br />the impact of different viewing distances, prior experience or notions of visual<br />intrusion and harmony (Bishop and Miller 2007, Johansson and Laike 2007,<br />Ladenburg 2009). One exception is a small case study of the siting of three<br />turbines on a university campus in Switzerland where researchers implemented<br />both three-dimensional (3D) visualisations and a participatory planning<br />approach (Lange and Hehl-Lange 2005)."<br /><br /><br />de: <br /><br />Steel forests or smoke stacks: the politics of visualisation in the Cape Wind controvers<br /> <br />Author: Roopali Phadke<br /><br />em:<br /><br />http://www.informaworld.com/smpp/content~db=all~content=a919108711Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-90778308974745006182010-02-12T19:59:01.149+00:002010-02-12T19:59:01.149+00:00Caro Domingos Ferreira,
Obrigado pelas referências...Caro Domingos Ferreira,<br />Obrigado pelas referências, que verei ccom o cuidado que me for possível ma crítica de paisagem e substancialmente diferente de análise estética da paisagem.<br />A grande maioria dos estudos que vi sobre o assunto prendem-se mais com conflitos sociais que com uma verdadeira crítica da paisagem. Por exemplo, na referência mais recente que cita, e tanto quanto percebo, a investigação centra-se nos valores das pessoas envolvidas no debate e não na crítica da paisagem como um todo.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-66466212910757089422010-02-12T19:43:32.263+00:002010-02-12T19:43:32.263+00:00"Ao contrário da música, da pintura ou mesmo ..."Ao contrário da música, da pintura ou mesmo da arquitectura e do projecto de arquitectura paisagista, não existe um corpo teórico e uma prática de crítica da paisagem que nos permitam caminhar com alguma segurança nesta discussão."<br /><br />Parece não ser bem assim.<br />Encontra, por exemplo, uma alargada e interessante discussão do tema em:<br /><br />"Wind power in view: energy landscapes in a crowded world<br /> Por Martin J. Pasqualetti,Paul Gipe,Robert W. Righter<br /><br />O livro é de 2003. E como esta questão estética tem gerado imensa controvérsia em vários países europeus, tem se gerado um corpo de literatura considerável sobre esta questão em particular.<br /><br />um exemplo muito recente acabado de sair:<br /><br />"Plural and hybrid environmental values: a discourse analysis of the wind energy conflict in Australia and the United Kingdom"<br /><br />nele encontra ínumeras referências de estudos feitos ao longo dos últimos ano que o poderão interessar.<br /><br />Cumprimentos,<br /><br />Domingos FerreiraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-76649260051152321892008-05-07T09:58:00.000+00:002008-05-07T09:58:00.000+00:00Caro Henrique"Não tem sentido fazer um processo de...Caro Henrique<BR/><BR/>"Não tem sentido fazer um processo de avaliação de impacte ambiental para um parque com uma torre."<BR/><BR/>Desculpe mas discordo profundamente desta afirmação.<BR/><BR/>Para instalar um aerogerador é preciso construir uma plataforma no mínimo com 25*30m e construir os acessos que têm sempre mais de 6m de largura (os promotores dizem sempre menos, mas é mentira).<BR/><BR/>Ora em espécies vegetais de distribuição restrita, é o suficiente para destruir um núcleo populacional importante e ao longo dos acessos podem ser derrubados os carvalhos, os sobreiros e os azevinhos que estejam a atrapalhar a passagem dos camiões. Se não há acompanhamento ambiental como é que se evita essa destruição.<BR/>Poderá se argumentar: mas é uma destruição pontual!<BR/>Pois, mas multiplicando por X aerogeradores, o impacte cumulativo aumenta exponencialmente e nunca é quantificado.<BR/><BR/>Sabendo da preferência por zonas montanhosas, são as espécies especializadas nestes habitats que mais sofrem. Estou a falar de espécies que se conhecem apenas em 3-4 locais em Portugal (Jurinea humilis, Gentiana lutea, Armeria monchiquensis, entre outras). <BR/>Como se pode afirmar que a sucessão de parques sem estudo não causa a perda irreversível do nosso património natural?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-29577576858297728202007-06-28T22:03:00.000+00:002007-06-28T22:03:00.000+00:00Antes de mais considero excelente o artigo do Henr...Antes de mais considero excelente o artigo do Henrique Pereira dos Santos. Devo confessar que trabalho no sector eólico e considero a paisagemn como um dos descritores mais complicados de avaliar nos estudos de impacte ambiental dos parques eólicos. Julgo que uma análise espacial é sempre redundante. Sempre achei que outros factores, como a percepção das pessoas que vivem na proximidade ou que fazem daquele espaço a sua actividade profissional ou de lazer, deverão ser também incluidos nessa análise. A abordagem temporal, apresentada no artigo, constitui sem dúvida mais um factor de grande relevância na avaliação dos impactes ambientais.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/17575307832192602014noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-13359206128512184842007-04-10T09:37:00.000+00:002007-04-10T09:37:00.000+00:00Qual a diferença entre "EIA" e análise de incidenc...Qual a diferença entre "EIA" e análise de incidencias ambientais?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-8562443668522067142007-04-05T15:37:00.000+00:002007-04-05T15:37:00.000+00:00São vinte torres fora de áreas classificadas, 10 t...São vinte torres fora de áreas classificadas, 10 torres dentro de áreas classificadas, mas os que têm menos de 10 torres em áreas classificadas são sujeitos a uma análise de incidências ambientais.<BR/>Não tem sentido fazer um processo de avaliação de impacte ambiental para um parque com uma torre.<BR/>Se o limite deve ser vinte, dezanove ou vinte e um é razoavelmente arbitrário, mas não me parece que altere grandemente a questão.<BR/>O problema é um inverso: nós não classificamos paisagens, portanto temos dificuldade em gerir a questão.<BR/>henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-58911825638330584472007-04-05T09:47:00.000+00:002007-04-05T09:47:00.000+00:00Não serão antes mais de 10 torres (exigência de EI...Não serão antes mais de 10 torres (exigência de EIA ou AIA)? Pelo menos é isso que conheço da matéria (áreas protegidas), fora delas não faço ideia, mas acho que deveria ser feito para qualquer nº de torres, sendo elas em terrenos dentro ou fora de zonas protegidas.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-14385179497415380822007-04-04T10:21:00.000+00:002007-04-04T10:21:00.000+00:00Olá,Queriamos dar a conhecer o nosso projecto que ...Olá,<BR/><BR/>Queriamos dar a conhecer o nosso projecto que promove a Agricultura Biológica na zona do Grande Porto e pretende implementar um conceito de produção local para consumo local.<BR/><BR/>Convidamos a visitar o nosso blog (www.raizesblog.blogspot.com).<BR/><BR/>Contamos ter a nossa página em breve pronta. (www.raizes.org)<BR/><BR/>ObrigadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-65469423742662942322007-04-04T09:26:00.000+00:002007-04-04T09:26:00.000+00:00Só uma questão:porquê o numero 20 para a exigencia...Só uma questão:<BR/>porquê o numero 20 para a exigencia de EIA ou AIA?Quantos ha ocupam as 20 Torres? Sinceramente espero que esteja enganado, mesmo fora de áreas classificadas parece-me um numero demasiado elevado para se condiderar que não é necessário um estudo destes.<BR/>TiagoPTPaishttps://www.blogger.com/profile/01114997874160486271noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-62237817349762374882007-04-04T04:37:00.000+00:002007-04-04T04:37:00.000+00:00Caros Manuel Peres e Mário Lage,Penso que estarão ...Caros Manuel Peres e Mário Lage,<BR/>Penso que estarão pouco informados sobre o processo de decisão nesta matéria. Grande parte dos parques eólicos do país (todos os que têm mais de 20 torres, se não me engano, e todos os que estão em áreas classificadas) são sujeitos a avaliação de impacte ambiental ou análises de incidências ambientais, que incluem participação pública.<BR/>As medidas de minimização e compensação são bastante pesadas nos casos mais complicados, havendo também projectos que são chumbados.<BR/>Ou seja, há mesmo muitos cuidados e reservas.<BR/>Se a meta do governo é real? Não sei, não sou teórico do assunto, não estudei o suficiente do assunto, nem sei em que estudos se baseou, eu de facto trabalho a montante disso, na avaliação concreta de cada parque em áreas classificadas.<BR/>henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-22623453408829845432007-04-03T14:47:00.000+00:002007-04-03T14:47:00.000+00:00Acha que a meta que o Governo se propôs é real? Se...Acha que a meta que o Governo se propôs é real? Será que foi BEM pensada? Não me parece, cheira-me mais a um numero para o ar e depois?? Encha-se o país de torres eólicas, e logo a seguir Vêm os ditos "engenheiros" autarcas culpar morcegos e afins pelo chumbo de parques eólicos...<BR/><BR/>Que palhaçada de país...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-46306911911434252122007-04-03T02:54:00.000+00:002007-04-03T02:54:00.000+00:00O que importa dizer sobre este tema creio que não ...O que importa dizer sobre este tema creio que não é tanto teorizar muito sobre o problema da transformação da paisagem, pois é, ela própria, o suporte de toda a transformação, parece-me sim um caso paradigmático dos velhos e enraizados hábitos nacionais, ou seja, o de considerar algo que gera benefícios, e é simultaneamente um negócio lucrativo, como um filão a explorar sem quaisquer cuidados ou reservas. É um filme que assistimos há muito... seja com empreendimentos turísticos, parques industriais, florestas, urbanizações, rodovias, etc. onde o ímpeto do desenvolvimento que inunda a mente dos decisores portugueses lhes cega o juízo e a prudência e os impede de imaginar cenários menos risonhos. Temos vindo a conhecer como se movem os senhores das energias, tipo - posso, quero e mando! E também tenho dinheiro e sou amigo do ambiente! – como se a instalação de um parque eólico, ou de mais umas torres de alta tensão, fossem assuntos exclusivos de “especialistas engenheiros e afins”, reduzindo o cidadão comum a mero consumidor passivo. Sejam parques eólicos, barragens, aeroportos ou bungalows para turista, creio que o nosso regime político ainda é uma democracia e por isso se exigem planos de ordenamento, projectos de integração, estudos de impacte ambiental, ou outra figura qualquer que quisermos atribuir a uma manifestação de intenções que implica com o património de todos nós e deve, por isso, ser escrutinada e aberta à participação cívica, creio que por si só, este tipo de atitude, evitaria muitas centrais nucleares…Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-36823036144874865652007-03-30T18:22:00.000+00:002007-03-30T18:22:00.000+00:00Dou-lhe toda a razão na questão cabeça/coração. Ta...Dou-lhe toda a razão na questão cabeça/coração. Também lhe dou razão na aspereza desnecessária da minha crítica ao seu comentário. De tal forma discordo do que escreveu que não me "segurei". As minhas desculpasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-36479201087359421652007-03-30T12:40:00.000+00:002007-03-30T12:40:00.000+00:00Eu acho que nunca conseguirei perceber a tendência...Eu acho que nunca conseguirei perceber a tendência (portuguesa? humana?) de transformar rapidamente uma mera discussão de pontos de vista em ataques pessoais.<BR/>No caso concreto deste comentário, eu não neguei a especificidade dos impactos visuais dos parques eólicos, bem pelo contrário.<BR/>O que disse foi simplesmente que as paisagens humanizadas (e as outras também, mas a menor ritmo) são entidades em permanente mutação.<BR/>E disse que prescindir da energia eólica é necessariamente, pelo menos hoje, defender o aumento de combustíveis fósseis ou a energia nuclear.<BR/>E disse ainda que achava admissível que, mesmo sendo a energia eólica uma utilização racional de recursos renováveis, ela não fosse permitida em paisagens a que fosse atribuído uma valor patrimonial.<BR/>E concluí que é um problema em Portugal não haver um sistema de classificação e atribuição de valor patrimonial a paisagens.<BR/>Se isto é cegueira, miopia ou daltonia, pois terei de me tratar. Mas é uma miopia, cegueira ou daltonia infinitamente menor que a de considerar que a alteração do Vale do Douro representa uma transformação menor e menos impactante para o património natural que o conjunto dos parques eólicos do país, mesmo que se tenha gerado uma paisagem incomparável e que justamente é classificada como património mundial.<BR/>Caro anónimo, não é boa ideia numa discussão substituir integralmente a cabeça pelo coração.<BR/>henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-76522477010722975792007-03-30T08:17:00.000+00:002007-03-30T08:17:00.000+00:00O Douro vinhateiro, os cereais de Inverno do cimo ...O Douro vinhateiro, os cereais de Inverno do cimo dos montes, os vales agricultados, as florestas plantadas, são de cor verde. A 500 metros confundem-se com a paisagem anteriormente existente. Os muros dos socalcos são feitos de pedra retirada do chão ou estilhaçando pequenas fragas locais, tendo em média de 1(?) metro de altura. <BR/><BR/>Os aerogeradores são brancos, observam-se a dezenas de quilómetros, fazem barulho que se ouve a maior distância que as anteriores modificações apontadas pelo Henrique, emitem à noite flashes visíveis também a dezenas de quilómetros e necessitaram, para a sua construção, de estradas que rasgaram as cumeadas, também visíveis a muito longa distancia. <BR/><BR/>Mas claro que existem também arquitectos, como infelizmente noutras profissões, que são cegos, míopes ou daltónicos. Ou então, pelo contrário, pretendem que os outros não vejam. <BR/><BR/>Com a argumentação apresentada nunca o rei ficou tão nu.Anonymousnoreply@blogger.com