tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post4062392833485041711..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: Os heróis e os da vida banalMiguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-87423393489672509322007-01-16T07:03:00.000+00:002007-01-16T07:03:00.000+00:00Caro Mário da Silva,
Não fiz nenhuma ataque pessoa...Caro Mário da Silva,<br />Não fiz nenhuma ataque pessoal a ninguém.<br />Mesmo em relação à Helena Freitas procurei evitar o ataque pessoal e tive o cuidado de lhe telefonar previamente a dizer que iria escrever um post a criticar as suas declarações.<br />Se eu tenho ou não tenho a vida banal que descrevi é comigo e com mais ninguém, o que não aceito é que me queiram coartar o direito à crítica de actuações concretas (e lembro que a única coisa que critiquei foi a deturpação pouco séria de um parecer) com base na apreciação moral do mérito social de cada um.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-82989477169889626512007-01-16T02:40:00.000+00:002007-01-16T02:40:00.000+00:00Para Manuela Soares:
Tendo em conta que este artig...Para Manuela Soares:<br />Tendo em conta que este artigo veio na sequência de um comentário que eu fiz num outro artigo e que até começa com uma citação das minhas palavras eu acho que a intenção não era entrelinhar mas sim escarnecer ou dar ao descrédito o que eu tinha dito.<br /><br />Por isso para mim não é aceitável este tipo de brincadeiras, até porque há gente que tem realmente uma vida semelhante, senão bem mais atribulada, e que mesmo assim ainda tem tempo para efectuar trabalho voluntário; seja social seja de carácter politico-ambiental.<br /><br />Folgo muito saber que o sr. Henrique não tem este tipo de vida mas pode crer que muitos dos tais "ambientalistas" de que ele escarnece e a quem critica se calhar até têm.<br /><br />Eu, sinceramente, acho que os que defendem ideias com sacrificio pessoal, seja financeiro seja fisico, não devem ser achincalhados e este artigo -- em soma ao anterior -- não passa disso envolto numa capa de meias palavras e meias intenções para que depois se possa dizer: "não foi bem isso que eu quis dizer".<br /><br />Por último, este artigo nem sequer faz a ligação para o outro a fim de contextualizar a citação nem fala em lado nenhum que o que se pretende é "apenas a isso que quiz dar ênfase". Se era essa a ideia tivesse posto isso mesmo no fim do texto.<br /><br />Se o sr. Henrique -- que eu nem conheço e nem sabia trabalhar no ICN até ele o mencionar -- quer saientar que "o ponto essencial é que por maior, mais abnegada e altruísta que seja essa dedicação, isso não torna imune ninguém imune à crítica perante actos e opções concretas" então critique esses actos e essas opções CONCRETAMENTE e não usando de ataques pessoais às pessoas, ou de meios estilisticos muito duvidosos para os amesquinhar e denegrir.<br /><br />Não vale mais a pena continuar neste assunto.<br /><br />Até mais.Mário da Silvahttps://www.blogger.com/profile/05128614891790801562noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-30128318822041005592007-01-14T19:04:00.000+00:002007-01-14T19:04:00.000+00:00Para o Mário da Silva:
Não terá levado as palavras...Para o Mário da Silva:<br />Não terá levado as palavras do Henrique demasiado à letra? Eu tentei ler mais nas entrelinhas...<br /><br />Manuela SoaresAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-5870349574425755032007-01-14T17:33:00.000+00:002007-01-14T17:33:00.000+00:00Esqueça o registo pessoal, é tudo ficção. Nem eu t...<i>Esqueça o registo pessoal, é tudo ficção. Nem eu trabalho assim nem faço nada disso em casa.</i> - HPS<br /><br />Lamento, então, que esteja a fazer pouco de quem leva as coisas com seriedade.<br /><br />Desculpe mas, para mais palhaçadas destas eu não contribuo.<br /><br />Digo-lhe, desde já que você desceu mais um ponto na minha consideração -- mesmo que isso lhe seja irrelevante -- e os outros, que além da sua vida pessoal ainda têm tempo para se esfolarem para contribuir para tentar proteger (mesmo com erros, lapsos e falhas) o que é de todos nós, subiram mais um ponto.<br /><br />Aqui é mais um síio que já percebi nem vale a pena vir comentar mais nada.<br /><br />Hipocrisias e mentiras é que não.<br /><br />Passar bem.Mário da Silvahttps://www.blogger.com/profile/05128614891790801562noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-74921969897221591952007-01-14T06:23:00.000+00:002007-01-14T06:23:00.000+00:00Cara Manuela,
Esqueça o registo pessoal, é tudo fi...Cara Manuela,<br />Esqueça o registo pessoal, é tudo ficção. Nem eu trabalho assim nem faço nada disso em casa.<br />O que é irrelevante para a discussão porque o que conta não é discutir quem faz mais ou menos de quê, mas apenas lembrar que todos temos as nossas dedicações, seja à causa das ONGAs, seja à criação de condições de vida e dignidade a um filho com uma deficiência profunda, seja à arte, à ciência ou simplesmente "uma fiel dedicação à honra de estar vivo" como diria o engenheiro de estradas Jorge de Sena.<br />O ponto essencial é que por maior, mais abnegada e altruísta que seja essa dedicação, isso não torna imune ninguém imune à crítica perante actos e opções concretas.<br />Foi apenas a isso que quiz dar ênfase.<br />Quanto à questão da invocação da lei, um dia destes farei um post sobre isso.<br />Mas entretanto, e porque essa ideia já não é a primeira vez que aparece, a distinção dos valores prioritários e não prioritários é, na legislação que interessa, absolutamente objectiva: o habitat 2150 é prioritário, o habitat 2260 não é prioritário. A arméria rouyana é priortária, a ruscus aculeatos não é.<br />Não é isso que é motivo de discussão, mas sim o conceito de "afectação significativa" de qualquer desses valores, prioritários ou não.<br />E já agora, as obrigações do Estado Português em relação a valores prioritários e não prioritários são exactamente as mesmas, com a única excepção das razões que podem ser invocadas para a aplicação da excepção da lei que permite executar projectos que causam "impactos significativos" em valores protegidos.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-11324012859158075462007-01-13T13:14:00.000+00:002007-01-13T13:14:00.000+00:001º
Sobre a discussão que aqui vos traz, parece-me...1º<br /><br />Sobre a discussão que aqui vos traz, parece-me que cada um contribui nas formas que melhor se lhe ajustarem, seja por personalidade ou por oportunidades. Há que criticar é os actos concretos. O que se fez, escreveu ou disse, e as suas consequências. Modelos de vida é pessoal e subjectivo.<br /><br />Por outro lado parece-me certo e natural que pessoas que se destacaram em qualquer área “não-profissional” venham a ser escolhidos para a “prática-profissional” dessas mesmas matérias. Assim é que está certo. O contrário seria errado. Se daqui advém que a vida lhes passou a correr melhor, ainda bem para eles. Até os missionários cristãos tinham uma igreja poderosa por trás...<br /><br />O que há que discutir são os actos que, fora ou dentro das “profissões” (neste caso do “ambiente”) foram correctos ou incorrectos. Também devemos ter em conta que quem está “por dentro”, pago para o trabalho, estrutura a sua acção num contexto necessariamente limitado à partida por regras que lhe são impostas. Não há bela sem senão, portanto os “senões” também têm as suas “belas”: Assim, quem trabalha no âmbito institucional também tem um poder, é ouvido de outra forma. É perante estas vantagens que lhe têm que ser pedidas explicações. <br /><br />Em síntese: Cada um no seu lugar, nem todos poderão actuar nas mesmas dimensões. Seria da complementaridade, idealmente, que deveria nascer a obra.<br /><br /><br />2º<br /><br />Ficou-me a moer uma frase do Henrique:<br /><br />“Não, não é: a lei protege os valores existentes mas não a potencialidade de existência desses valores, e daqui decorrem consequências legais completamente diversas.”<br /><br />Sempre embirro quando me vêm com as leis. Compreendo a impotência momentânea mas já não compreendo que não se faça qualquer esforço para modificar as leis. Qualquer uma se muda se houver força e vontade. Tem é que haver quem não se cale.<br /><br />No caso concreto dos dois extremos: <br /><br />A - “habitates não prioritários” que podem ser utilizados (indiscriminadamente?) devido à sua condição prévia de não-prioridade.<br /><br />B – “habitates não-prioritários” que poderão vir a transformar-se em prioritários com o tempo (e uma boa gestão, etc....) donde em todo o país nenhum deveria ser extinguido nunca por essa condição potencial (sugestão hipotética do Pedro Bingre).<br /><br />Eu pergunto:<br /><br />É assim tão difícil estabelecer critérios de transformação que hierarquizem os “habitates não-prioritários” consoante a sua maior potencialidade para atingir a plena manifestação das condições estabelecidas como “prioritárias”?<br /><br />Seja porque lá chegariam em menos tempo, se os deixassem. Seja porque exigiriam menos esforço, dinheiro, recursos. Seja porque têm a potencialidade para determinadas espécies mais carentes...<br /><br />Eu costumo dizer que se a COR, que é um contínuo em várias dimensões e é altamente subjectiva, pôde ser Sistematizada em Hierarquias através de Coordenadas Cromáticas (a tal ponto que hoje é possível reproduzir fielmente uma tinta), não pode haver nada neste mundo para o qual não se possam encontrar critérios, degraus, categorias. É só pôr a cabecinha a pensar.<br /><br />Nesse caso, haveria que definir “habitates não-prioritários” com “potencialidade quantitativa de grau X, Y ou Z (ou qualitativa de tipo X, Y ou Z)” para evoluir em termos de prioridades.<br /><br />Após esse trabalho feito, a lei pode mudar-se, porque tudo se escreve a nosso contento. A lei protege o que existe agora mas também poderá proteger os casos de “existência potencial” determinados em função de hierarquias. É tudo uma questão de escrita.<br /><br />Quando não gostamos das leis temos que as mudar. É simples. Sem esta insistência, não me venham com desculpas.<br /><br />E, na sequência do ponto anterior, parece-me que todos, os de “dentro” e os de “fora” poderiam e deveriam trabalhar para mudar as leis se não gostam delas.<br /><br /><br />3º<br /><br />Não resisto a entrar no registo pessoal. <br /><br />Portanto, parabéns para si, Henrique. Não é comum ver um homem fazer tanta coisa “em casa”. Eu sei que hoje é politicamente correcto, mas não acredito que hajam assim tantos seres do sexo masculino com capacidade de intervenção (atempada) neste domínio. <br /><br />A dar como certo o que nos relatou você tem, no mínimo, essa qualidade. Já não é mau. Há muitas maneiras de se fazer pelo ambiente...<br /><br />Manuela SoaresAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-71303194915476783672007-01-13T11:25:00.000+00:002007-01-13T11:25:00.000+00:00Tantos, nas tantos, já arranjaram emprego e pujant...Tantos, nas tantos, já arranjaram emprego e pujantes tachos à conta da notoriedade obtida nas ONG. Mas tantos...<br /><br />Bastantes trabalham APENAS por amor à causa? Claro! A estes uma chapelada.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-55895294526987722272007-01-13T01:04:00.000+00:002007-01-13T01:04:00.000+00:00Cuidado... as ONGs não são inocentes... Por vezes ...Cuidado... as ONGs não são inocentes... Por vezes até são uma rica capa .Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-6530154670394921262007-01-12T14:57:00.000+00:002007-01-12T14:57:00.000+00:00Como disse, é uma descrição banal de uma vida bana...<i>Como disse, é uma descrição banal de uma vida banal, que por uma vez quebra o meu princípio de não responder aos comentários sobre a dedicação dos dirigentes das ONGAs com a mera descrição do que faço para explicar que cada um dos dirigentes das ONGAs, cuja heroicidade reconheço, está perante uma opção clara:<br />Ou reconhece que o trabalho das ongas se dirige às pessoas banais, com vidas banais como a que descrevi, e procura a maneira de as integrar e dar resposta aos seus interesses;<br />Ou assume a postura de superioridade moral que lhes advém do seu estatuto de super homens da dedicação e do sacrifício pelo bem comum, e recusa ouvir as críticas de quem não quer ou não pode (e no meu caso eu não quero nem posso) ser outro super homem da dedicação à causa ambiental e se limita, como eu, a mandar bitaites.<br />A opção tem sido a última. As consequências são as que se conhecem sobre a vitalidade do nosso movimento ambiental.</i><br /><br />Caro Henrique<br /><br />Não estando eu ligado a essas organizações estou à vontade. A sua critica nem é para mim.<br /><br />Só falo disto mais uma vez para que não fiquem dúvidas.<br /><br />Não vale mesmo a pena continuarmos esta discussão já que a minha e a sua opinião sobre as pessoas que dedicam o seu tempo voluntário a ONGs (ou causa públicas em geral) é oposta e nunca irá mudar.<br /><br />Só lhe digo uma única coisa em relação às suas propostas de opção para o <b>que as ONGAs deveriam fazer</b>.<br /><br />Não são os Dirigentes ou volutários das ONGAs que têm que mudar nada na sua atitude. <br />Se eles são maus e estão errados quem assim considera tem uma de duas opções:<br /><br />A) A OPÇÃO "Tomada do Poder"<br />1. Inscrever-se nas mesmas. <br />2. Levar outros que partilhem da sua opinião sobre como as ONGAs deviam funcionar a inscreverem-se idem.<br />3. Fazer uma lista aos orgãos directivos e concorrer para ganhar.<br />4. Mudar o que acha estar mal.<br /><br />B) A OPÇÃO "Fazer de Novo"<br />1. Levar outros que partilhem da sua opinião sobre como as ONGAs deviam funcionar e criarem uma de raíz.<br />2. Fazer uma lista aos orgãos directivos e concorrer para ganhar.<br />3. Fazer como acha estar bem.<br /><br />Mandar "bitaites" e não fazer nada para mudar o estado das coisas soa-me muito àqueles que passam a vida a falar mal dos Governos mas nem sequer vão votar.<br /><br />Felizmente o direito à livre associação existe em Portugal.<br />Felizmente isto ainda é uma Democracia.<br />Felizmente podemos fazer diferente.<br /><br /><br />TUDO aquilo que você aqui exemplifica como o seu "trabalho" em sacrifício pela Conservação da Natureza não passa de isso mesmo: <b>TRABALHO</b>; pago e contractualizado.<br />Se as condições são assim tão más então mude de emprego... é simples.<br /><br />Mas, se vamos por aí então você vai mal porque esses outros que você insiste em criticar se calhar fazem igual ou semelhante ao que você faz no que é o seu <b>EMPREGO</b> (e para o qual lhes pagam) e ainda arranjam mais algum do seu tempo pessoal sabe-se lá aonde para fazerem algo para o qual <b>não recebem nada</b> (na maior parte dos casos), além de bitaites quando não o fazem dentro dos parâmetros do que é entendido por alguns como <b>"a perfeição"</b>.<br /><br />Uma nota final, somente.<br /><br />Pelo que você faz <a href="http://greennuclearbutterfly.blogspot.com/2007/01/anti-nuclear-blogger-finds-family.html">isto nunca lhe irá acontecer</a> já que será sempre mais fácil despedi-lo ou pô-lo na "prateleira" se se tornar muito incómodo com os seus pareceres, já aos outros...<br /><br />Até mais.Mário da Silvahttps://www.blogger.com/profile/05128614891790801562noreply@blogger.com