tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post4882945778783491511..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: RolhasMiguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-32126777637398766482010-02-11T00:37:38.974+00:002010-02-11T00:37:38.974+00:00joaojoaoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-64205073895493060222010-02-02T21:14:06.398+00:002010-02-02T21:14:06.398+00:00"Making High-Tech Aircraft Parts with... Cork..."Making High-Tech Aircraft Parts with... Cork"<br /><br />http://www.treehugger.com/files/2010/02/dynaero-portugal-cork-aircraft-plane-parts.php<br /><br />Não que a saúde da industria aeronáutica esteja muito boa, mas ilustra que as propriedades como vedante podem servir para mais do que uma garrafa de Porto.Nunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-21446138261383082132010-01-22T16:16:11.639+00:002010-01-22T16:16:11.639+00:00Não me parece que a questão seja a legitimidade de...Não me parece que a questão seja a legitimidade de boicotes ao consumo de certos produtos por motivos ambientais ou outros, são certamente os instrumentos mais acessíveis e eficientes para mudança do mercado.<br /><br />Julgo que a haver algum desacordo nesta questão é a real eficiência de um boicote ás rolhas de plástico como um meio de estimular a preservação do montado via exploração económica.<br /><br />Como o agente a boicotar- alguns produtores de vinho- não são responsáveis directos pela exploração da cortiça (ou, inversamente, responsáveis pela sua destruição, como exploração madeireira sem reposição) penso que a intenção falha o "alvo".<br /><br />Batendo sempre na mesma tecla: porque não "boicotar" os isolamentos em poliestireno em detrimento dos de cortiça? Num painel de aglomerado com uns meros 0,5 m2 (uma fracção do isolamento de uma laje de uma pequena moradia)e 5 cm de espessura cabem rolhas suficientes para uns anos largos. <br /><br />A aposta no material a preservar (que existe hoje) era neste caso directa, não desfazada.<br /><br />De qualquer modo compreendo uma opção individual de boicotar certo produto mas discordaria se fizesse parte de uma campanha de uma ONGA a que pertencesse, por exemplo.<br /><br />Cumprimentos <br /><br />Nuno OliveiraNunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-64091663736542976972010-01-22T15:49:13.609+00:002010-01-22T15:49:13.609+00:00E não é que eu acho mesmo que se não houver tourad...E não é que eu acho mesmo que se não houver touradas se perde biodiversidade (ou pelo menos se aumenta muito o custo da sua manutenção)?<br />Doar o dinheiro para conservação é uma solução muito menos eficiente que usar a rolha, portanto eu preferiria, de longe, que se usasse a rolha em vez de doar a diferença de custo para conservação.<br />Não tenho a menor dúvida de que onde a economia poder suportar a biodiversidade devem evitar-se outros instrumentos (como a filantropia, a responsabilidade social e a retgulamentação).<br />Ninguém está a discutir qual é o melhor vedante para o vinho (essa é uma discussão que decorre e aparentemente o tempo tem vindo a dar razão à cortiça) mas sim se perante a opção de usar vendantes sintécticos ou vedantes mais sustentáveis esse aspecto concreto deve ou não entrar nas decisões das empresas.<br />As empresas façam o que quiserem, por mim tentarei explicar a cada um dos consumidores que é um erro comprar vinho com outros vedantes se não houver razões objectivas para o fazer (e aparentemente, do pontode vista do consumidor, não há).<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-70302157123943818732010-01-22T11:14:54.651+00:002010-01-22T11:14:54.651+00:00Henrique, e o que é que diria de uma empresa produ...Henrique, e o que é que diria de uma empresa produtora de vinho que por cada garrafa com tampa de plástico vendida doasse o equivalente ao valor de uma rolha de cortiça para a conservação dos montados?<br /><br />Isto faz-me lembrar um bocado aquela história de que se não houvesse touradas, o gado bravo acabaria por se extinguir... <br /><br />Para mim é contraproducente confundir a discussão sobre qual o vedante que melhor conserva as características do vinho com a estratégia para conservar os montados. Se por hipótese o plástico fosse realmente melhor, faria sentido continuar a usar a cortiça? E então, não deveria o Henrique substituir lá em casa os tupperwares de plástico por recipientes feitos de cortiça? Ou as palmilhas de borracha (produzida à custa de destruição de florestas tropicais) por palmilhas de cortiça?<br /><br />Alexandre VazAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-90312426316985304022010-01-22T09:07:01.322+00:002010-01-22T09:07:01.322+00:00Caro Alexandre Vaz,
Acredito tanto no mercado que ...Caro Alexandre Vaz,<br />Acredito tanto no mercado que acho que faz sentido os consumidores questionarem as decisões das empresas entrando em linha de conta com a sua noção de responsabilidade social no memomento de fazer compras.<br />Também evitaria comprar coisas feitas com trabalho escravo (ou quase escravo) ainda que fosse legal no sítio onde as coisas fossem feitas e fosse, para a empresa, a melhor opção custo benefício.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-34077985327763630602010-01-21T18:42:42.958+00:002010-01-21T18:42:42.958+00:00Eu não bebo vinho, e sobre o assunto pouco mais se...Eu não bebo vinho, e sobre o assunto pouco mais sei de que os existem tintos, brancos e parece que também já ouvi falar em verdes e generosos... Tenho no entanto imensa pena de não ser apreciador, porque acho efectivamente fascinante o cruzamento único de cultura, geografia e natureza que este produto encerra. Acho ignóbil portanto a uniformização de gosto imposta por uma meia dúzia de críticos (como o Parker) que parece favorecer apenas os grandes produtores. <br />Mas para mim este debate nada tem a ver com a cortiça e os montados. Não acho justo que seja imputada aos produtores de vinho a responsabilidade de zelar pela viabilidade financeira da fileira da cortiça. O problema é sempre o mesmo: ou se acredita no mercado ou não se acredita. Os produtores de vinho, se não forem burros vão usar os vedantes que sejam economicamente mais viáveis, e os clientes vão comprar o vinho onde encontrarem uma melhor relação qualidade/preço.<br />Ou será que devíamos defender que os produtores de vinho também só devia usar garrafas sopradas artesanalmente para defender os trabalhadores da Marinha Grande? E que só devemos comprar moveis de pinho nacional fabricados em Passos de Ferreira em vez de irmos à loja do senhor Sueco? E não vestir camisolas de Polartec porque prejudica os produtres de lã?<br />Os montados de sobro são uma riqueza excepcional que tem se ser preservada, mas se as características da cortiça não forem suficientes para a tornarem o vedante de eleição, então temos de procurar outras maneiras de garantir que esse habitat não vai desaparecer...<br /><br />Alexandre VazAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-85798002424339217272010-01-21T08:44:12.791+00:002010-01-21T08:44:12.791+00:00Compreendo, e tal como disse anteriormente, as rol...Compreendo, e tal como disse anteriormente, as rolhas de cortiça são "<b>agora</b> um produto fundamental para a manutenção do montado nacional".<br /><br />Mas com ou sem um boicote com sucesso a outros vedantes é uma realidade que muitos produtores já se mudaram ou se irão mudar para o plástico.<br /><br />Portanto como o objectivo do boicote é a preservação do montado através da sua exploração comercial viável seria lógico, pelo menos, activamente apostar na aplicação do volume de cortiça "perdido" para o plástico noutros produtos em vez de continuar a estratégia dos "ovos todos no mesmo cesto".<br /><br />Como é certo que o mercado dos vedantes de bebidas está já ameaçado estou convencido que não existe grande margem para os corticeiros para continuar a adiar a reconversão da indústria, que no caso da produção de vedantes para construção (sobretudo acústicos) seria absolutamente simples. Esta transição/ expansão rápida tem motivos simples:<br /><br />- a cortiça tem um bom comportamento enquanto material isolante e com uma menor energia incorporada do que outros materiais, num momento em que legislação e preocupações ambientais no domínio da construção se generalizam por todo o mundo<br /><br />- é um material que é cada vez mais utilizado como revestimento de edifícios, como compósito de outros materiais de construção, como vedante de maquinaria, com um grande potencial a explorar, este crescimento seria estimulado com uma promoção mais agressiva do material noutros países.<br /><br />-A exploração sustentável da floresta exclusivamente para a indústria da construção representa 3% do PIB françês, tal como a cortiça representa 3% do PIB português actualmente, noutros países este peso é muito maior, tornando evidente que existe um enorme mercado potencial. Fora a fibra de coco e a lã existem muito poucas alternativas comparáveis á cortiça em termos ambientais.<br /><br />Acredito que com um esforço de promoção e inovação correspondentes ao peso que este material tem na nossa economia é completamente possível a transição para outros mercados alvo mais importantes ainda (não significa um abandono das rolhas) numa questão de muito poucos anos.<br /><br />Não discordando necessariamente dos motivos de base para este boicote penso que deveria ser apenas <b>complementar</b> á aposta noutras aplicações.<br /><br />Nuno OliveiraNunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-58756235874070010292010-01-21T08:02:58.959+00:002010-01-21T08:02:58.959+00:00Nuno,
Tanto quanto sei o produto de maior valor ac...Nuno,<br />Tanto quanto sei o produto de maior valor acrescentado feito a partir da cortiça são as rolhas de champanhe (e já agora, faça as contas aos milhões de garrafas de vinho que existem no mundo para perceber como o volume deste mercado tem fortes probabilidades de ser muito mais relevante que o das outras aplicações alternativas durante muitos anos).<br />É no mercado das rolhas que se joga a sustentabilidade económica do montado.<br />Pelo menos neste momento, no futuro logo se verá.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-48218674767115805262010-01-20T22:00:23.213+00:002010-01-20T22:00:23.213+00:00Tendo sem dúvida ficado mais esclarecido quanto a ...Tendo sem dúvida ficado mais esclarecido quanto a vedantes de vinho fica-me apenas esta questão a colocar:<br /><br />O sentido de um eventual boicote vai de encontro á questão das rolhas de cortiça serem um bom vedante para o vinho (ou seja, uma questão cultural e gastronómica) ou por ser agora um produto fundamental para a manutenção do montado nacional?<br /><br />É que se o argumento do boicote for o ambiental existem aplicações comerciais potenciais de grande dimensão para a cortiça que tornam irrelevante a sua aplicação como vedante e que são aplicáveis a curto-médio prazo.<br /><br />É que pensar na cortiça como um excelente e versátil vedante, que é, e pensar em aplicá-la apenas em garrafas de vinho é no mínimo testemunho da pouca aposta em tecnologia e investigação por parte das corticeiras.<br /><br /><br />Nuno OliveiraNunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-20418704610330320372010-01-20T20:19:31.960+00:002010-01-20T20:19:31.960+00:00Boa!
Além da história (parva) das mulheres - devo...Boa!<br /><br />Além da história (parva) das mulheres - devo dizer que me faz alguma confusão que um produtor de vinho supostamente de qualidade não faça a mais pequena ideia que vedantes usam muitas cervejas de qualidade (uma grande parte das cervejas artesanais belgas, por exemplo). Etc.IsabelPSnoreply@blogger.com