tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post4997799296322984576..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: A energia e o movimento ambientalistaMiguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-10664201382539758722010-03-19T09:40:57.261+00:002010-03-19T09:40:57.261+00:00Eu diria que nas grandes questões da energia e cli...Eu diria que nas grandes questões da energia e clima a Quercus tem uma agenda de prioridades: 1º redução de consumo; 2º eficiência energética; 3º aposta em renováveis com os menores impactes. Passar desta agenda à prática não é fácil e dou-vos um exemplo simples sobre como comunicar algumas questões: a água quente solar é uma prioridade mas há sistemas com a mesma eficiência que não têm apoios do Estado - é justo? o programa de apoio do Governo inflacionou enormemente os preços e esteve (e ainda estamos a investigar) a pagar a bancos e a subsidiar indirectamente as empresas; com estas nuances e distorções não é fácil agir.<br /><br />O sector da energia é realmente muito complexo e estamos devagarinho a percebê-la para aumentar a consistência das mensagens, para também ir um pouco mais longe que mencionar apenas as questões de preço.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/17621346417355721042noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-26143511938599394172010-03-19T08:30:30.230+00:002010-03-19T08:30:30.230+00:00Pois a eficiência energética é a grande ausente e ...Pois a eficiência energética é a grande ausente e no meu entender é porque eficiência energética reduz consumo logo reduz faturação logo não interessa a quem produz energia.<br /><br />Inaugurei a minha casa há uns meses e desde que o sol resolveu reaparecer, tenho água quente (quentíssima, a água no depósito chega a 70 ºC ao fim da tarde!) para 4 pessoas de borla e desliguei por completo o aquecimento da casa, graças a painéis térmicos, uma arquitetura pensada no aproveitamento da solar energia passiva e uma aposta no isolamento térmico. Estamos em março e ainda há uma semana tive geada no jardim.<br /><br />Multipliquem o preço da energia e vão ver como se consegue reduzir o consumo. <br /><br />Henk FeithHenk Feithhttps://www.blogger.com/profile/14859229693162070409noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-90888174791443844772010-03-18T22:57:14.967+00:002010-03-18T22:57:14.967+00:00aeloy,
Essa ideia de que a energia tem que subir é...aeloy,<br />Essa ideia de que a energia tem que subir é um disparate! Estás como o Ehrlich estava em 1980... Ele errou todas as previsões e até foi burro/estúpido em apostar naquilo que acreditava, como podes confirmar aqui:<br />http://ecotretas.blogspot.com/2010/03/apostar-no-ambiente.html<br /><br />EcotretasEcoTretashttps://www.blogger.com/profile/16486153894424183884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-31243015719510924492010-03-18T11:24:50.364+00:002010-03-18T11:24:50.364+00:00Francisco,
Em primeiro lugar deixa-me dizer-te que...Francisco,<br />Em primeiro lugar deixa-me dizer-te que te tiro o chapéu por seres quase o único (penso que o Paulo Santos ainda é dirigente do FAPAS) que respondes e dás a cara pelas associações fora dos ambientes controlados.<br />O problema de fundo é que as associações não têm uma agenda clara em questões centrais (biodiversidade, energia, para citar duas) e portanto têm sempre de estar a inventar a roda, o que significa que se podem esquecer dos preços, ou dizer coisas ininteligiveis como o que dizem o solar eléctrico ou coisas mal explicadas, como a precisão de explicar que os inegaveis benenfícios do carro eléctrico são locais.<br />O problema é saber como se controem agendas claras, participadas e que não são da pessoa x ou y.<br />Eu aqui no blog posso dar-me ao luxo de ter coisas que decorrem exclusivamente dos meus interesses (por exemplo, fiz um post sobre reservas de surf porque acho graça e porque tenho interesse nisso, mesmo sabendo que não é nenhuma questão prioritária de ambiente. Até posso fazer um private joke ilustrando o post com uma fotografia de uma das minhas filhas. Mas isso não é modo de instituições funcionarem. E tu sabes que é assim que funciona a definição de agendas das ONGs (sobretudo das agendas práticas, mais que das agendas formais).<br />O resultado, sob pressão, é o deste comunicado, que não é brilhante.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-49554129728064733452010-03-18T09:49:28.949+00:002010-03-18T09:49:28.949+00:00Pois claro que os preços da energia tem que aument...Pois claro que os preços da energia tem que aumentar e muito.<br />E fazê-los reflectir os custos de todo o processo e externalidades. Essa é a grande falácia da política energética a treta da falta de consciência dos processos e da ecologia dos mesmos.<br />A Eloyaeloyhttps://www.blogger.com/profile/01205034891472880876noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-14408951760940235632010-03-18T07:57:58.767+00:002010-03-18T07:57:58.767+00:00A análise do Manuel F Santos é extraordinária! Rea...A análise do Manuel F Santos é extraordinária! Realmente, o que ficou foi o Trocas-te. O plano não tem pés nem cabeça, especialmente do ponto de vista económico. Os verdadeiros números querem-se enterrados! Preparem-se é para pagar cada vez mais pela energia...<br />EcotretasEcoTretashttps://www.blogger.com/profile/16486153894424183884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-69811881720709163662010-03-17T23:10:14.752+00:002010-03-17T23:10:14.752+00:00"Bom começo?"
Fui eu o responsável pelo ..."Bom começo?"<br />Fui eu o responsável pelo título e por parte do comunicado que foi escrito imediatamente após a apresentação da suposta estratégia face várias solicitações da comunicação social. Agradeço aliás as vossas reflexões :-) A expressão "bom começo" não está realmente consistente com o comunicado ne se percebe. Na altura surgiu pelo facto de alguns aspectos relativamente à anteriormente chamada estratégia da energia publicada em 2005 estarem agora mais claros e consistentes. Mas efectivamente o documento é por agora ainda desconhecido, sendo que muitos números foram anunciados, o que já permite pronunciarmo-nos. Quanto ao solar para produção de electricidade, há uma filosofia bem diferente do até agora aprovado e que deixa de passar directamente pelo investimento e painéis fotovoltaicos, apostando em tecnologias mais baratas e de investimento nacional, apesar de centralizadas (daí o elogio). E quanto aos carros eléctricos, não há dúvidas que eles se traduzem em vantagens ambientais (poluição do ar no local, ruído) - é prematuro é comprometermos desde já apoios tão elevados e focalizar os sforços nestas matérias em detrimento do transporte público.<br />O comunicado não é assim uma baralhação tão grande e acho que menciona vários aspectos fundamentais (só por dizermos que as renováveis tinham muito mais protagonismo que a redução e a eficiência, sabemos que muitos protagonistas ficaram chateados).<br /> <br />Quanto aos preços, 100% de acordo. Foi uma falha grave, mais do que a do locutor que participa no "Contra-informação" e a quem tinha morido a mãe no dia anterior.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/17621346417355721042noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-61879844280404141222010-03-17T23:05:58.107+00:002010-03-17T23:05:58.107+00:001- Não há políticas europeias de preços, aliás qua...1- Não há políticas europeias de preços, aliás quando me fala em liberalização neste dominínio está tudo dito. Não há igualmente fiscalidade europeia mas sim cada país taxa como quer...<br />2- Não há qualquer, nem simulacro, de politicas e fiscalidade ibérica coordenadas (basta ver os preços dos combustíveis, do gaz da electricidade) .O facto de haver preceitos não quer dizer senão que há preceitos, aliás o Mibel é um bom exemplo do que não existe, de facto.<br />Julgo que a questão dos preços à escala da unidade económica onde funcinamos não se compadece com mézinhas e truques de ilusionismo.<br />Não há política de preços coordenada, nem fiscalidade para os mesmos, nem a nível europeu, nem ibéricamente.<br />E lá vou encher o deposito e comprar umas bilhas de gaz, aqui ao lado.<br />António Eloyaeloyhttps://www.blogger.com/profile/01205034891472880876noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-89487524576368896012010-03-17T20:02:35.719+00:002010-03-17T20:02:35.719+00:00Manuel,
Essa é uma crítica justa e razoável (se fo...Manuel,<br />Essa é uma crítica justa e razoável (se for verdadeira). A Manuela Ferreira Leite a partir de certa altura passou a dizer que não comentava power points. Não tenho nada contra este tipo de crítica. Mas "Um bom começo embora com contradições das prioridades" ou o silêncio?<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-71313816184334643632010-03-17T19:54:12.286+00:002010-03-17T19:54:12.286+00:00Eu gostaria de saber onde está, ou qual o conteúdo...Eu gostaria de saber onde está, ou qual o conteúdo efectivo da estratégia nacional para a energia que a comunicação social diz que o governo apresentou ontem. Eu começo a pensar que a troca com o Sócrates/Trocas-te foi deliberado para ninguém questionar o inexistente conteúdo do tal documento. Sabemos que uma boa isdeia começa com um papel em branco. Mas também sabemos que o contrário também é verdadeiro.<br />Manuel F SantosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-85307607986115416602010-03-17T17:35:32.437+00:002010-03-17T17:35:32.437+00:00relativamente ao ponto 1 do comentário anterior - ...relativamente ao ponto 1 do comentário anterior - há políticas europeias para os preços: liberalização; e ibéricas: Acordo de Santiago, actualizado em Braga, já abalizado pelo poder legislativo em Portugal e Espanha, estabelecendo a eliminação das tarifas administrativas, salvaguardando consumidores vulneráveis, tal como dispõe a DirectivaA.J.A.Luzhttp://www.luzytal.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-58706526193315334132010-03-17T11:46:28.187+00:002010-03-17T11:46:28.187+00:001- A questão dos preços é fulcral e devia assim co...1- A questão dos preços é fulcral e devia assim como para a fiscalidade haver políticas europeias coordenadas ou, no mínimo ibéricas. O tema é obrigatório!!!<br />2- A política de eficiência/poupança/ melhoria das taxas de utilização devia ser central articulada com informação/educação (o caso do biodiesel merecia um post...)<br />3- A aposta nos carrinhos deveria ser articulada com uma estratégia global para as áreas metropolitanas ou não faz qualquer sentido.<br />4- A micro-geração é uma área que não vi completada, mas pode ser porque não cria título, articulada com melhor gestão da rede e aproveitamentos do calor tem valia de ponta<br />5- E sobre as energias Sem-fim suaves e renováveis penso que a aposta deve ser feita com um pé na sustentabilidade global e outro na participação e não em nebulosas ideias que essas as dissipa o vento e lava a àgua, que pode ser aquecida pelas rochas...<br />6- E acho que falta é uma visão a tudo isto...<br />Com, também reconheço que estou a ver nevoado...<br />7- E privatizar a R.E.N. é um disparate, já a EDP já devia...<br />António Eloyaeloyhttps://www.blogger.com/profile/01205034891472880876noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-75244989468214528082010-03-17T11:25:51.282+00:002010-03-17T11:25:51.282+00:00HPS, faz muito bem em dissecar estes comunicados e...HPS, faz muito bem em dissecar estes comunicados e perder algum do seu tempo a levantar as questões que aqui referiu.<br />Isto porque para 99% dos cidadãos, a existência de um comunicado de uma ONGA é, por si só, um documento científico capaz, seguro e de referência.<br />Não o é, e o HPS detecta-o pormenorizadamente neste seu post. Dá ideia de que as ONGA têm que fazer uns comunicados "muito inflamados" contra o Governo, muito críticos, quando as grandes questões estratégicas das Áreas Metropolitanas de Transportes ou a convergência dos preços da energia, que são 2 aspectos centrais, ficam de fora das preocupações de forma quase que diria escandalosa. <br />E a questão última da convergência dos preços da energia com a realidade fica de fora e ela é muito provavelmente reveladora do pensamento ideológico de quem escreve e assina este comunicado, assente na ideia de que ter o preço da energia mais próximo do real seria uma forma de penalizar "os mais pobres" e dar mais dinheiro a ganhar ao distribuidor. Nada mais errado. <br />Hoje, com a subsidiação da energia, estamos a financiar o desperdício com o OE e a ajudar "os ricos" a gastar electricidade. Nada mais que isso. E como o Estado não paga a horas ao fornecedor de energia, o mesmo Estado financia-se na banca e a empresa recebe a horas, ficando o resto em juros para o contribuinte.<br />A convergência dos preços da energia poderia libertar uma boa fatia do OE para investimento imediato em programas de eficiência energética, por um lado, e por outro para criar uma tarifa social justa para os que, ajustados às suas posses, pudessem vêr realmente uma ajuda.<br />O apostar no carro eléctrico ou aumentar 10 vezes a produção de energia solar são sim as verdadeiras contas de mercearia disto, para encher o olho do cidadão "preocupado" com o ambiente. Marketing, portanto.RFnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-13400180694751937782010-03-17T10:40:46.556+00:002010-03-17T10:40:46.556+00:00É realmente inexplicável que a Quercus não seja ma...É realmente inexplicável que a Quercus não seja mais assertiva e coerente ao nível do discurso, nomeadamente investindo na "limpeza" de rodeios diplomáticos.<br /><br />Relativamente á aposta prioritária na eficiência e educação parece-me bastante mais activa do que no protesto/apoio aos planos sobre energias renováveis, através do projecto Eco-casa, dirigido ao público em geral. Parece-me um projecto positivo, pro-activo e em expansão.<br /><br />Fiquei um bocado surpreendido pela referência positiva aos carros eléctricos quando a organização criticou o spin propagandístico do 1ºMinistro em relação ás isenções de impostos, que pretendia ver alargado aos transportes públicos e agora vem criticar os mesmos por possivelmente gerarem mais emissões. Não percebo porém porque esteve formalmente ausente do movimento que reclama benefícios idênticos para bicicletas.<br /><br />Relacionado com o post vem hoje esta notícia:<br /><br />"Quercus teme "pressão ainda maior" sobre o Ambiente"<br /> http://economia.publico.pt/Noticia/quercus-teme-pressao-ainda-maior-sobre-o-ambiente_1427607<br /><br />As críticas não estão erradas mas o discurso parece ainda um pouco diluído e concentrado em coisas como electrodomésticos e secadores de roupa em vez da globalidade da estratégia nacional para a energia.<br /><br />A falta que faz um departamento de marketing e relações públicas...Nunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.com