tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post5773579492642970395..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: A crise e o gasto militar em PortugalMiguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-13350686724196133282011-02-27T05:27:44.146+00:002011-02-27T05:27:44.146+00:00Interessante saber que os Americanos pensam o mesm...Interessante saber que os Americanos pensam o mesmo que eu e que ninguém parece ter coragem de assumir em Portugal:<br /><br />http://www.publico.pt/Política/eua-dizem-que-portugal-compra-brinquedos-caros-e-inuteis-por-orgulho_1482236<br /><br />Complexo de inferioridade que nos sai bem caro. Nunca melhor dito.Miguel B. Araujohttps://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-28298964977321114172010-10-08T13:50:51.312+00:002010-10-08T13:50:51.312+00:00Porventura você é um felizardo que se ri por tudo ...Porventura você é um felizardo que se ri por tudo e por nada. Um qualquer Santo, que não me recorda o nome, considerava pessoas como você bem-aventurados. <br /><br />Eu explico-lhe: Tratava-se apenas de um exagero para ridicularizar o excesso de oficiais superiores. <br /><br />Já há mais de 30 anos dizia-se, entre os marinheiros da Armada, que havia mais Almirantes, Contra-Almirantes e Almirantes que candeeiros no Ministério da Marinha. <br /><br />Mas ria-se homem! Esteja à vontade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-59037411106958585882010-10-08T13:12:02.239+00:002010-10-08T13:12:02.239+00:00«Capitães-tenentes e Capitães-Mar-e-Guerra ultrapa...«Capitães-tenentes e Capitães-Mar-e-Guerra ultrapassam em nº o das escriturárias-dactilógrafas nos organismos da Marinha de Guerra»<br /><br />HA HA HA,<br /><br />Agora percebi, o mal financeiro e operacional das forças armadas nacionais é o défice de «escriturárias-dactilógrafas»...<br /><br />HA HA HA HA<br /><br />Não consigo dizer nada<br /><br />HA HA HAAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-78169068053303957122010-10-07T21:29:02.378+00:002010-10-07T21:29:02.378+00:00O vencimento dos militares não é assim tão pequeno...O vencimento dos militares não é assim tão pequeno quanto isso. Mas o que distorce as contas com os gastos na Defesa é a proporção dos oficiais superiores relativamente ao total de militares. Capitães-tenentes e Capitães-Mar-e-Guerra ultrapassam em nº o das escriturárias-dactilógrafas nos organismos da Marinha de Guerra. No exército, Tenentes-Coronéis e Coronéis são mais numerosos que cabos especialistas. São promovidos por tempo de serviço, pelo que passam à Reserva Territorial (reforma) por volta dos 50 anos, por vezes até com menos idade, quase sempre no topo da carreira. Provavelmente existem mais generais, almirantes e contra-almirantes em Portugal que no exército dos EU. É nesta rubrica que grande parte das verbas gastas na Defesa Nacional se eclipsa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-9231162922635804792010-10-07T18:58:00.732+00:002010-10-07T18:58:00.732+00:00Meus amigos, a discussão é boa e no essencial têm ...Meus amigos, a discussão é boa e no essencial têm razão, mas é preciso ter atenção a outros dados..<br /><br />1.º Em 2002 quando a média de gastos militares na NATO era de 2,4%, Portugal mantinha-se abaixo dos 2,1%<br /><br />2.º EFECTIVOS: Portugal tem cerca de um terço dos efectivos de espanha e os seus pouco mais que 40 mil efectivos estão em linha com países como a holanda ou a bélgica, tudo países que não têm uma ZEE tão grande a defender.<br />(Não se esqueçam que Portugal é dos poucos países desenvolvidos que tem uma guarda militarizada, e que absorvem grande parte desses efectivos)<br /><br />O Curioso, e que vos dá razão é que para o mesmo número de efectivos, Portugal gasta mais do que devia. Isto, num país em que os vencimentos são abaixo da média e os custos com equipamentos acima da média, faz crer que há uma enorme ineficiência no uso dos recursos militares...<br />(basta ver a compra dos novos blindados só para a cimeira)<br /><br />Vergonhoso p'ra mais quando vemos quartéis a cair aos bocados ou GNRs sem meios.<br /><br />Cumps.Paulo Rosario Diashttps://www.blogger.com/profile/12010782624483444663noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-58016513251838879222010-10-07T15:49:01.947+00:002010-10-07T15:49:01.947+00:00Teutónico e gálico, pelos vistos. Por coincidência...Teutónico e gálico, pelos vistos. Por coincidência, aqueles cujos bancos são os maiores detentores da dívida dos porquinhos e portanto, apesar de tudo, com bastante interesse em que estes não vão à falência total (o porquinho nacional um bocadinho mais órfão do que os outros, porque aparentemente isso se passa por interposta Espanha).<br /><br />O que me faz pensar que, se calhar, as urgências e as prioridades, tanto dos porquinhos como dos porqueiros, são decididas mais ou menos colegialmente (o que só quer dizer democraticamente no sentido de "two wolves and a lamb voting on what to eat for lunch"). Ou seja, business as usual em Bruxelas: 1) uma crise que faz provavelmente pela integração fiscal da União aquilo que trinta uniões monetárias não conseguiriam fazer; 2) cada um a tentar defender os seus interesses nacionais (e/ou pessoais/políticos), uns com mais meios do que os outros; 3) a Comissão (e provavelmente o BCE) a tentar convencer toda a gente de que têm de abrir mão de qualquer coisa sob pena de implosão com perdas muito maiores para todos. O costume.<br /><br />Palpita-me pois que o nosso caríssimo Governo fez o que lhe mandaram fazer quando já não podia encanar mais a perna à rã. Não sou economista mas atendendo a que, ao contrário de "cá dentro", "lá fora" toda a gente parece muito mais preocupada com a falta de crescimento de Portugal do que com a sua dívida (o que é compreensível quando se olha para os números a nível da zona Euro, da UE ou mesmo da OCDE e não dos porquinhos exclusivamente), eu quase que dou o benefício da dúvida ao nosso Governo: se calhar não foi só por razões eleitoralistas. No primeiro semestre Portugal cresceu 1,4%, que foi a média da zona Euro, e os outros porquinhos mais 7 colegas cresceram abaixo disso. Agora vai contrair, mas se calhar é preferível que o faça quando (e se) houver alguma hipótese de procura externa.<br /><br />Sei lá.<br /><br />IsabelPSAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-79655217547296102862010-10-07T14:24:21.101+00:002010-10-07T14:24:21.101+00:00Convenhamos que as nossas compras de material de g...Convenhamos que as nossas compras de material de guerra germânico sempre ajudam um pouco à recuperação económica... da Alemanha. Também os gregos insistem em comprar equipamento militar teutónico, apesar da crise. Chamemos-lhe "keynesianismo militar transfronteiriço", à falta de melhor designação para tal fenómeno.Pedro Bingre do Amaralhttps://www.blogger.com/profile/02773626345968816238noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-9566496769732198872010-10-07T12:38:19.806+00:002010-10-07T12:38:19.806+00:00Estive a ver os números do Stockholm International...Estive a ver os números do Stockholm International Peace Research Institute, que tem a qualidade de cobrir a série de 1988 a 2008, e efectivamente, Portugal tem permanentemente gastos militares superiores aos vizinhos, colegas da Nato, outros pequenos países europeus (Espanha, Itaália, Bélgica). Tem vindo a descer, era 2,7% do PIB em 1988 e estabilizou praticamente em 2% a partir de 1999 (com 2,1% em 2004 e 2006 e 2,2% em 2005).<br /><br />Não fazia ideia, não sei a explicação, e é uma questão interessante em si. Mas não sei se faz sentido discuti-la no contexto da crise 1) por causa dos compromissos assumidos 2) pelas razões que o comentário do Pedro Bingre ao post anterior sugerem.<br /><br />IsabelPSAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-20493082497845167222010-10-06T22:35:25.169+00:002010-10-06T22:35:25.169+00:00Muito interessantes as últimas discussões.
Sobre e...Muito interessantes as últimas discussões.<br />Sobre este tema julgo que se deve analisar o peso do sector militar na estrutura do Estado e esse é mto superior aos 2% mencionados, sendo que não existe um conceito claro de defesa nacional que articule os novos desafios com a estrutura das forças armadas e o equipamento necessário.<br />Continuamos a viver ancorados em mitos (medo de Espanha, vicios de ex-potência colonial, e peso das Forças Armadas no poder de Estado) em vez de agilizarmos a estrutura com vista a combater as ameaças terroristas e ambientais, e ser essas a determinar a nossa acção e lógica de contingência.<br />Uma estrutura militar tipo Costa Rica seria o ideal e suficiente, sendo que no quadro da UE seria uma mais valia.<br />Claro que Olivença é só cultura...<br />E tem o Miguel toda a razão, colocar esta discussão como um confronto esquerda/direita é completamente um tiro fora de borda, recordo outra que marcou o passado que foi o fim do serviço militar obrigatório.<br />Será que o facto da esquerda defender a sua manutenção tornou o seu fim, ou os que defendiam esse (como eu) de direita?<br />António Eloyaeloyhttps://www.blogger.com/profile/01205034891472880876noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-7707836163859559712010-10-06T21:59:29.537+00:002010-10-06T21:59:29.537+00:00Miguel,
Esta é uma discussão totalmente diferente ...Miguel,<br />Esta é uma discussão totalmente diferente da de honrar compromissos.<br />E nesta discussão estou inteiramente de acordo contigo, ressalvando que não sei entrar na discussão porque não sei o suficiente sobre defesa nacional (mas que me parece excessivo o gasto e diminuto o retorno, lá isso parece).<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.com