tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post113156189146016799..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: Caos urbanístico em Portugal: escolha política ou fatalidade cultural?Miguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-22989345957300544692008-07-25T03:07:00.000+01:002008-07-25T03:07:00.000+01:00A OPINAO MUDA QUANDO O TERRENO INSERIDO N.O P.N.S....A OPINAO MUDA QUANDO O TERRENO INSERIDO N.O P.N.S.C BIOVERSIDAD O PROPRIETARIO NAO PODE CONSTRUIR.FALAM A FAVOR DO AMBIENTE MAS NA TEORIA. HELDERVAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-1161595883800761282006-10-23T09:31:00.000+00:002006-10-23T09:31:00.000+00:00Podemos considerar o Vale de Chelas como um mau ur...Podemos considerar o Vale de Chelas como um mau urbanismo.<BR/><BR/>Os arquitectos paisagistas em conjunto com os habitantes de Chelas e Marvila deveriam se manifestarem contra esta ocupação selvatica pondo em causa o Plano Verde de Lisboa.<BR/><BR/>Ja é tempo que em Portugal se pense no Ambiente e não no Betão Armado.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-1147190829173908022006-05-09T16:07:00.000+00:002006-05-09T16:07:00.000+00:00Só pretendia apenas dar o meu contributo para dize...Só pretendia apenas dar o meu contributo para dizer que, em termos de procedimentos burocráticos, actualmente, o dono do terreno "da fortuna trazida pelo vento", entra na sociedade constituida para efectuar o loteamento, conjuntamente com os promotores imobiliários. Os lucros passam para essa sociedade directamente, e são repartidos pelos sócios, ou mais frequentemente accionistas, pois normalmente são S.A.<BR/>anonymousAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-1135822329177420602005-12-29T02:12:00.000+00:002005-12-29T02:12:00.000+00:00Não concordo de modo nenhum quando subscreve o mod...Não concordo de modo nenhum quando subscreve o modelo de expansão urbana baseado nas chamadas cidades jardim em baixa densidade, do tipo "New Towns", como modelo a seguir em detrimento da requalificação urbana do parque habitacional já existente. Trata-se de uma questão de fundo onde deveria existir uma esfera de consenso entre os poucos que se batem por um desenvolvimento de facto sustentável. O modelo teve a sua razão de ser, num contexto onde era uma necessidade imperiosa a criação de habitação para uma população em curva ascendente em face a um passado marcado pelos alojamentos desqualificados da era industrial. Hoje, em Portugal, a realidade é outra. O erro foi, e está a ser, cometido não sendo proporcional à variação demográfica. A noção de criação de novas áreas urbanas, mais uma vez cada vez mais periféricas, de baixa densidade, leiam-se moradias, etc. só promoverá a 2ª ou mesmo 3ª habitação, pois é difícil à administração controlar este fenómeno. Não sendo o caso, o que fazer às áreas urbanas que refere? Deixá-las ao abandono indefinidamente? Implodi-las? E para quê? Com que princípio de sustentabilidade quando se tratam de áreas consolidadas, com infra-estruturas, equipamentos, acessibilidades, embora sub-dimensionados. Não valeria mais a pena reconverter essas áreas demolindo mesmo os edifícios mas substituindo-os? Requalificar quarteirões para criação de novos equipamentos e espaços verdes? Resolver faseadamente o problema das acessibilidades e da oferta de transportes públicos, perseguindo uma estratégia de concentrar em vez de dispersar? Estas opções têm de ser tomadas o quanto antes, e será sempre negativo a não existência de uma linha condutora comum entre todos os profissionais desta área. O nosso urbanismo é demasiado pobre, precisamos de coerência e racionalidade como de pão para a boca.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-1131648842904882952005-11-10T18:54:00.000+00:002005-11-10T18:54:00.000+00:00É verdade o que diz, caro comentador anónimo, quan...É verdade o que diz, caro comentador anónimo, quando lembra a existência de métodos de prevenção da especulação urbanística que não passam pela posse pública dos solos urbanizáveis. Vários países o fazem, embora em muitos outros (Reino Unido, países escandinavos, Holanda, Alemanha...) o direito de urbanizar seja exclusivo do Estado e só possa ser realizado sobre terrenos que tenham vindo à posse pública. Nesses casos, o proprietário dos terrenos recebe por eles apenas o seu valor DE USO AGRÍCOLA acrescido de uma indemnização por "perdas afectivas". Em Portugal o proprietário de terrenos agrícolas periurbanos que seja expropriado pode vir a receber (dependendo da habilidade do advogado que o defenda) montantes quase equivalentes aos das mais-valias, ou seja, centenas de vezes superiores ao valor de uso agrícola. <BR/><BR/> Nos métodos que não se socorrem da posse pública dos terrenos urbanizáveis normalmente recorre-se a duas técnicas em simultâneo: ao pagamento de "taxas de urbanização" (o urbanizador paga ao Estado um certo montante por cada metro cúbico que pretende construir); e ao estabelecimento de prazos muito curtos para a construção propriamente dita (de modo a cercear o açambarcamento especulativo dos terrenos loteados). Além disso, os imóveis devolutos são penalizados por coimas desmotivadoras, facto obriga os promotores a baixar os preços praticados de modo a venderem rapidamente os prédios desocupados. <BR/><BR/>Concordo também consigo quando diz que é impossível escapar à lei da oferta e da procura no mercado de solos. É evidente. O problema é que essa oferta e essa procura se processam dentro do universo mercantil criado pela política de alvarás, de licenças e de tributação do património. É um mercado pesadamente regulamentado pela política.<BR/><BR/>Quanto às urbanizações ilegais da península de Setúbal: foram justamente estas que motivaram a promulgação da "Lei dos alvarás de loteamento" de 1965, a qual serviu apenas para legalizar daí em diante as caóticas urbanizações particulares que os "Xavieres de Lima" vêm promovendo para capturarem para si mesmos as mais-valias urbanísticas. Xavier de Lima foi um dos homens que mais enriqueceu com esta lei. Só mesmo em Portugal poderia ter feito fortuna dessa maneira.<BR/><BR/>Para terminar: não gostaria de juntar-se ao grupo de discussão "ambio"? Subscreva-se seguindo os "links" indicados no canto superior direito desta página.Pedro Bingre do Amaralhttps://www.blogger.com/profile/02773626345968816238noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-1131620141570236972005-11-10T10:55:00.000+00:002005-11-10T10:55:00.000+00:00Aliás é sintomático nunca niguem, principalmente l...Aliás é sintomático nunca niguem, principalmente ligado á area do ambiente, ter deunicado os autenticos crimes que se fizeram e se continuam a fazer com os loteamentos ilegais dos Xavier de Lima e companhias - veja-se a Quinta do Conde, oum dos maiores bairros clandestinos da Europa. <BR/><BR/>Porque é que a Quercus ataca projectos que estam dentro dos planos e em muitos casos de grande qualidade técnica e não ataca os loteamentos ilegais que levam a que em alguns concelhos tenha que haver "outdoors" avisando os possiveis compradores que verifiquem <BR/>se o terreno que querem comprar está legalizado. A razão é obvia : as pessoas que compram nestes loteamentos são normalmente de classe baixa e é politicamente incorrecto atacar estas pessoas.<BR/><BR/>Além disso a dispersao urbana é altamente lesiva para o ambiente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-1131619516834393802005-11-10T10:45:00.000+00:002005-11-10T10:45:00.000+00:00Existem muitas formas de evitar a especulação de s...Existem muitas formas de evitar a especulação de solo que não passam pela "nacionalização" das operações de urbanização.<BR/><BR/>Por exemplo, na Comunidade de Valencia existe a figura do agente urbanizador. Se existe um terreno urbanizavel uma empresa licenciada para esse pode apresentar um projecto de urbanização e se for aprovado os proprietarios sao obrigados a pagar a execução dessa obra. Isto evita que os proprietarios fiquem sentados em cima dos solos á espera que valorizem.<BR/><BR/>Estas medidas podem minimizar as subidas do preco do solos permitindo ao promotores imobiliarios que patriquem preços mais baixo. No entanto a "especulação imobiliaria" de que tanto se fala é dificil de evitar pois obecede á lei da oferta e procura. O solo urbanizavel como bem escasso tera sempre tendencia a subir se a procura de mantiver.<BR/>Em Portugal o problema é mais grave pois o mau urbanismo levou a que zonas urbanas sejam consideradas pelo mercado como inexistentes, isto é, que nao existe qualquer potencial de venda desses fogos.<BR/>Esse efeito provoca uma subida de preços nas zonas com potencial comercial. Por isso não se pode fazer apenas uma anaise quantitativa dos numeros imobiliarios em Portugal. <BR/><BR/>O mau urbanismo em Portugal para além da falta de preparação técnica e qualidade tanto da Administração Pública como de alguns agentes económicos deste sector, deriva de anos e anos de corrupção e de uma cultura de esquerda que olha os empresarios que querem fazer diferente de forma igual a todos os outros. Em Portugal é mais fácil 1000 pessoas cada uma aprovar a sua casa do que uma empresa fazer um promocao de 1000 unidades. Isto implica que em vez de sefazer um bom planeamento nas zonas de expansão urbana exigindo aos promotores parametros de qualidade e equipamentos necessarios para consolidar essas zonas, deixa-se fazer uma casinha alí, um predio acola, criando uma manta de retalhosAnonymousnoreply@blogger.com