tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post1138492722773512769..comments2023-11-03T17:03:41.544+01:00Comments on ambio: Ceroulas e leggingsMiguel B. Araujohttp://www.blogger.com/profile/17672368828263969473noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-85012321022562410422011-02-06T15:38:48.856+00:002011-02-06T15:38:48.856+00:00Falou nas Estradas de Portugal.
Pois bem, vejamos ...Falou nas Estradas de Portugal.<br />Pois bem, vejamos mais algumas instância governamentais que existem para o automóvel: ANSR; INIR; IMTT.<br />Até a REFER no ano passado 1/4 do dinheiro que gastou em obras foi a fazer estradas.JMNnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-38330001518136300962011-02-06T05:11:35.793+00:002011-02-06T05:11:35.793+00:00"mas desconfio que somando a despesa anual da..."mas desconfio que somando a despesa anual da Estradas de Portugal e as dotações para as PPP's, que não tem ultrapassado nos últimos anos o montante de impostos do sector automóvel dos respectivos anos"<br /><br />E desde quando é que essas são as únicas despesas com o transporte individual?<br />As Câmaras também não gastam dinheiro a fazer estradas? A Polícia que regula o trânsito não custa dinheiro? Os Bombeiros que acodem aos acidentes não custam dinheiro? Tratar as doenças provocadas pelos acidentes, stress, poluição atmosférica e ruído não custa dinheiro?JMNnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-49659558458584707372011-02-06T01:50:58.295+00:002011-02-06T01:50:58.295+00:00Não tenho acesso aos valores, mas desconfio que so...Não tenho acesso aos valores, mas desconfio que somando a despesa anual da Estradas de Portugal e as dotações para as PPP's, que não tem ultrapassado nos últimos anos o montante de impostos do sector automóvel dos respectivos anos. Lisboa pode ter gasto 850 milhões, mas há estradas e pontes que esperam anos por simples obras. E nas Scuts paga-se cada vez mais portagens.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-8279889211958872632011-02-05T21:14:52.477+00:002011-02-05T21:14:52.477+00:00Eu até acrescentava ao comentário do Henrique:
Anó...Eu até acrescentava ao comentário do Henrique:<br />Anónimo, sabe quanto a Estradas de Portugal gastou só no distrito de Lisboa em 2010?! A módica quantia de 850 milhões. Ou seja, só num distrito foram mais de 20% das receitas.<br />Com as SCUT foram outro tanto. Já vamos em quase metade das receitas.JMNnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-76509500838952488612011-02-05T16:38:09.772+00:002011-02-05T16:38:09.772+00:00Boa piada, anónimo.
O ACP também costuma usar essa...Boa piada, anónimo.<br />O ACP também costuma usar essa piada.<br />Já fez bem as contas das rendas das scut a partir de 2014?<br />1000 milhões, só aí. Fora tudo o resto.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-582640506062068912011-02-05T16:30:28.846+00:002011-02-05T16:30:28.846+00:00Sabe quanto é que o estado "paga" a cada...<i>Sabe quanto é que o estado "paga" a cada cidadão para este poder andar de automóvel para todo o lado - construção e manutenção de ruas e estradas, sinalização, rotundas e rotundinhas, incentivos fiscais, etc.? </i><br /><br /><br />Como ?????<br />O Estado financia-se com os automobilistas. Entre imposto automóvel, de circulação, combustíveis, multas, etc, em 2010 o total rondou os 4 mil milhões €. Em 2009 rondou os 3,7 mil milhões se não estou em erro.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-21852333820413720932011-02-04T09:03:34.857+00:002011-02-04T09:03:34.857+00:00Henrique, comparar os últimos 50 anos não fazia se...Henrique, comparar os últimos 50 anos não fazia sentido. Há 50 anos ainda estávamos, na Europa desenvolvida, em plena era de expansão do automóvel e o conceito de mobilidade sustentável estava muito longe de se impor a uma política de transportes. Os tempos hoje são outros e enquanto o comboio cresce na Europa, perde passageiros em Portugal. Em vários países fecharam-se linhas (muitas aproveitaram-se para uso turístico, o que em Portugal parece ser uma heresia), mas inauguraram-se muitas outras. Enfim, remodelou-se a rede. Por cá, a lógica é simplesmente a de fechar. O que fica bem a um país de novos-ricos que parece que tem carros no cérebro.J Tiago Costahttps://www.blogger.com/profile/06983276518411112852noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-42989528972339651692011-02-04T00:09:06.742+00:002011-02-04T00:09:06.742+00:00A mensagem de fundo que retirei do artigo do Carlo...A mensagem de fundo que retirei do artigo do Carlos Cipriano foi a ideia de que houve algures uma oportunidade para termos tanto uma rede rodoviária como uma rede ferroviária dentro de um equilíbrio entre a sua eficiência e as nossas necessidades, enquadradas numa política deliberada de transportes. <br /><br />Se tivéssemos o inverso ao que temos hoje, ou seja, somente ENs (e um IC em obras) a ligar algumas partes do país e depois praticamente todas as terreolas servidas por Alfas, seria igualmente absurdo.<br />Os dois meios poderiam ter sido desenvolvidos dentro da complementaridade e racionalidade (seja de que tipo for), porém hoje contrastam de forma caricata.<br /><br />1. Como falamos de informação, gostaria de uma referência para o encerramento de linhas noutros países, para também poder fazer uma comparação informada que relativize o período de 20 anos mencionado no artigo (que também não dá fontes). Parece-me a discussão demasiado centrada no que outros podem ter feito ou não (que é importante, claro) em vez de aquilo que nós manifestamente não fizemos.<br /><br />2. Concordo que o serviço turístico, a existir, esteja dissociado da política de transportes, estando integrada na tal perspectiva patrimonial. Até se criou uma empresa para isso, que tem uma actividade até ao momento misteriosa sobre a qual gostaria de saber mais.<br />Como já fiz turismo ferroviário em três ocasiões, uma com 7 passageiros, por acaso numa empresa privada, acho uma opção a considerar. Em dois casos (Chur e Exmoor) o serviço estava associado a uma espécie de pacote do equivalente local ao turismo de natureza, e numa vinha acompanhado de "birdwatchers", dois nichos sub-explorados na nossa estratégia turística demasiado centrada no Alqueva e Allgarve.<br />Um dado curioso: nos 3 livros sobre turismo ferroviário na Europa que encontrei em livrarias generalistas a linha do Tua+Douro (até ao Pocinho) vinha nos 3 e a do Tâmega (RIP) num deles. Sem estas Portugal nem aparecia no guia.<br />Contudo numa o concurso para exploração privada foi pedido mas nunca acatado e nos outros dois casos nem sequer houve (ou há) uma tentativa de explorar esta hipótese, apesar de tanto se falar em reduzir o défice das empresas gestoras.<br /><br />3.Países mais ricos do que nós, onde será mais acessível andar de automóvel ou o avião, têm taxas de crescimento de utentes muito maiores para os comboios. <br />Isto também vem no artigo e não me parece questionável. Se calhar a questão mais útil é saber porque é assim e também se se deve ou se se pode continuar assim a médio prazo e concentrarmos também aí a nossa autocrítica.<br /><br />4. Pessoalmente não tenho nada contra as empresas privadas de ensino com contratos de associação em zonas onde não existe alternativa pública (porque não existe esta já é outra questão), estou certo que fazem um excelente trabalho. O que me preocupa são as escolas que obtiveram de forma fraudulenta um contrato de associação, fazendo com que tenhamos 13.5& de peso do ensino privado no orçamento para a educação contra 2.9% na OCDE. Curiosamente foram precisamente menos de um terço as escolas privadas com que o Governo já chegou a acordo em relação à manutenção do contrato, pergunto-me o que serão as outras.<br /><br />Lá está, existe falta de informação em relação a estes contratos, tal como em relação à ferrovia, auto-estradas, etc.Nunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-83117017242643248042011-02-03T22:12:16.218+00:002011-02-03T22:12:16.218+00:00Caro Henrique:
O trabalho do Carlos Cipriano tem a...Caro Henrique:<br />O trabalho do Carlos Cipriano tem alguns erros ou omissões de metodologia. Só para dar um exemplo: A linha Póvoa - Porto em bitola métrica foi desactivada e transformada numa linha de Metro. É claro que agora tem muito mais tráfego, mas não é contabilizado porque está no Metro do Porto.<br />Outro critério metodológico: em vez de falar de passageiros deveria falar de passageirosXkm. Porque é diferente ir de Lisboa a Cascais ou de Faro para Braga. O passageiro pode ser o mesmo mas a produção de transporte (pkm) é seguramente vinte vezes superior.<br />Manuel Ferreira dos SantosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-85349966393786892532011-02-03T18:02:08.073+00:002011-02-03T18:02:08.073+00:00"Se tiver alguma razão séria para que os pesc..."Se tiver alguma razão séria para que os pescadores de rabo de peixe financiem comboios pitorescos no Alentejo, diga, que serei todo ouvidos".<br />Isso é pura demagogia.Maria João Vieira Teleshttps://www.blogger.com/profile/15511550385931455098noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-6088789696748129882011-02-03T16:56:12.113+00:002011-02-03T16:56:12.113+00:00M. João,
Preconceitos tem quem acha que a mobilida...M. João,<br />Preconceitos tem quem acha que a mobilidade se reduz ao comboio e ao carro.<br />Pode-se andar a pé, a cavalo (directamente ou puxando carroças), de bicicleta (uma boa alternativa em algumas situações, e de enorme flexibilidade), de mota (também de enorme flexibilidade, e cada vez com maior conforto), de barco (fortemente limitada pela envolvente natural, mas muito interessante em alguns casos), de avião (com relativa flexibilidade, mas muito cara em algumas circunstâncias), de helicóptero (muitíssimo flexível, mas muito caro, mas útil em alguns aspectos). Quer dentro do carro e do comboio existem ainda milhares de variantes, onde estes aspectos de flexibilidade, custo, rapidez e comodidade variam significativamente.<br />O que é curioso é que aqui há tempos eu defendi, por exemplo, a reabertura do troço Covilhã/ Guarda, como forma de aliviar o canal Lisboa Porto, que está saturado, e ao mesmo tempo ter tempos de circulação razoáveis Porto/ Castelo Branco e Lisboa/ Guarda, de forma a encontrar frequências economicamente suportáveis nessas linhas (a mim parece-me um absurdo sairem dois comboios de Santa Apolónia, com um quarto de hora de intervalo, um para a Guarda e outro para a Covilhã). Poderia haver comboios Lisboa/ Porto, com transbordo em Entroncamento e Pampilhosa, para uma circulação mais frequente e também mais frequentada, Entroncamento/ Pampilhosa, via Covilhã/ Guarda.<br />Discutir essa hipótese, para a qual me faltam dados e conhecimentos, é bastante diferente da defesa militante de linhas sem qualquer hipótese de alguma vez serem suportáveis.<br />Sabe, mas pessoas estão-se nas tintas se têm comboio ou não, as pessoas querem é resolver os seus problemas de mobilidade.<br />Portanto, na grande maioria do mundo rural fora do eixo Setúbal/ Braga (pode acrescentar Viana, se quiser), o comboio deve ter como objectivo servir pessoas e mercados concentrados: As cidades e as áreas de produção industrial com volume suficiente.<br />Se quiser pode deixar no resto uns comboios pitorescos para os turistas, desde que não onerem as companhias de transporte que têm de resolver problemas sérios e deixar-se de romantismos.<br />Não se esqueça: o dinheiro público é também o dinheiro dos impostos dos mais pobres de todos. Se tiver alguma razão séria para que os pescadores de rabo de peixe financiem comboios pitorescos no Alentejo, diga, que serei todo ouvidos.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-64408062604294316262011-02-03T16:22:39.562+00:002011-02-03T16:22:39.562+00:00"Quase todo o mundo rural em Portugal tem um ..."Quase todo o mundo rural em Portugal tem um povoamente esparso e de baixa densidade".<br />Não é verdade. Até na escola aprendemos os tipos de povoamento nas várias regiões de Portugal. <br /><br />"Sim, o carro é uma alternativa de mobilidade muito próxima das necessidades de quem precisa de uma mobilidade flexível".<br />Pronto, já percebemos. Fora do eixo Lisboa/Baga/Viana, automóvel!<br /><br />"Nas zonas onde potencialmente o comboio serve e é deficitário é preciso perceber e separar as razões de má gestão (que existem e são muitas), as razões de excesso de voluntarismo político (que existem e são muitas) e as razões de carácter social e ambiental (que existem e são da responsabilidade do Estado, não das empresas de transporte)".<br />É exactamente esse raciocínio que deve fazer também fora do eixo Setúbal/Braga/Viana. HPS não o faz, embora confesse não ter quaisquer dados sobre o assunto, porque tem ideias preconcebidas.<br /><br />M.JoãoMaria João Vieira Teleshttps://www.blogger.com/profile/15511550385931455098noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-82429349111133751302011-02-03T15:58:29.462+00:002011-02-03T15:58:29.462+00:00Quanto ao último comentário: era o que mais me fal...Quanto ao último comentário: era o que mais me faltava, que um anónimo ou anónima qualquer, que nem a sua identificação partilha, me venha exigir o que quer que seja de informação pessoal.<br />É irrelevante o que eu sei. Os meus argumentos estão aí, assinados, e conteste-os se quiser (eu preferiria que fosse usando mais a cabecinha que o coração, mas essa já é uma opção sua).<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-69998468717555148332011-02-03T15:54:38.517+00:002011-02-03T15:54:38.517+00:00M. João,
Quase todo o mundo rural em Portugal tem ...M. João,<br />Quase todo o mundo rural em Portugal tem um povoamente esparso e de baixa densidade. Como já disse, excluem-se dessa caracterização o eixo Setúbal/ Braga (pode incluir Viana se quiser) e o litoral ALgarvio.<br />Sim, o carro é uma alternativa de mobilidade muito próxima das necessidades de quem precisa de uma mobilidade flexível. Quando precisa de uma mobilidade frequente e com alguma rigidez, outros meios de transporte podem ser melhores para a pessoa, dado que isso lhes permite serem mais baratos.<br />A inclusão de aspectos sociais ou ambientais na discussão da mobilidade socialmente mais útil não pode substituir o mínimo de racionalidade económica, que pode incluir deficits que sejam suportáveis pela economia através dos impostos.<br />Não tenho dados sobre muitos aspectos, mas para alguns não preciso de dados, porque em situações de povoamento esparso e de baixa densidade o que deve ser valorizado é a flexibilidade. Ora o comboio é um meio de transporte pesado e de enorme rigidez, quer nos percursos, quer nos custos de operação, pelo que não responde eficientemente à necessidade de mobilidade flexível.<br />Foi perceber isto que tornou Henry Ford milionário. O seu objectivo sempre foi permitir que os agricultores ganhassem mobilidade a um preço razoável.<br />O que tenho vindo a defender é a separação entre as situações em que o comboio é potencialmente interessante e amelhor alternativa de mobilidade sustentável, das situações em que por mais que se faça o comboio não consegue competir com outras soluções.<br />Só separando isso e racionalizando isso, libertando-se a discussão da tralha histórica do comboio, é que se defende o comboio. Insistir em manter situações que evidentemente não servem as populações e custam uma pipa de massa só serve para manter o comboio numa lógica de progressiva degradação.<br />Nas zonas onde potencialmente o comboio serve e é deficitário é preciso perceber e separar as razões de má gestão (que existem e são muitas), as razões de excesso de voluntarismo político (que existem e são muitas) e as razões de carácter social e ambiental (que existem e são da responsabilidade do Estado, não das empresas de transporte).<br />Só separando racionalmente isso se pode investir seriamente em resolver os problemas.<br />Embrulhar tudo em teorias da conspiração e militância só serve para atrapalhar.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-31374421838141002042011-02-03T15:40:55.857+00:002011-02-03T15:40:55.857+00:00Também não respondeu:
O que é que realmente conhe...Também não respondeu:<br /><br />O que é que realmente conhece das linhas férreas portuguesas? Em quais é que viajou? <br /><br />Acho que tem interesse, para percebermos até que ponto está informado sobre o transporte ferroviário em Portugal.Maria João Vieira Teleshttps://www.blogger.com/profile/15511550385931455098noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-15653476043922693542011-02-03T15:37:07.101+00:002011-02-03T15:37:07.101+00:00"Esparso e de baixa densidade": onde, em..."Esparso e de baixa densidade": onde, em Portugal?<br /><br />"Passaram a ter alternativas de mobilidade mais próximas do que são as suas necessidades".<br />Passaram? Quais? O automóvel particular? <br /><br />Sobre tudo o que referi não tem dados, portanto. Mas emite opiniões sobre o que deve ou não fechar.<br /><br />"Tem a certeza que me viu defender o fecho de todas as linhas deficitárias?"<br />Não respondeu à pergunta.<br /><br />É capaz de não ter lido, por isso repito:<br /><br />Grande erro: falar da diminuição dos passageiros do comboio em Portugal como se fosse um fenómeno exclusivo das linhas do interior ou de "regiões de povoamento esparso". Não é. É geral. Até nas linhas suburbanas de Lisboa, que não têm falta de procura! Acrescento: até no eixo Setúbal/Braga/Viana, de que fala.<br />Tira alguma conclusão disso? <br /><br />Não fale só das auto-estradas: a subsidiação pública da mobilidade em carro particular em POrtugal vai muito além das auto-estradas.<br /><br />M.JoãoMaria João Vieira Teleshttps://www.blogger.com/profile/15511550385931455098noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-68830934739387793842011-02-03T15:15:15.313+00:002011-02-03T15:15:15.313+00:00Talvez começar pelo português. Habitualmente eu di...Talvez começar pelo português. Habitualmente eu dizia esparso e de baixa densidade. Achei que era um pleonasmo, e desta vez usei apenas esparso. Volto então à fórmula anterior para não haver dúvidas: esparso e de baixa densidade.<br />Agora as razões, que pensei que fossem um dado adquirido em muitas regiões: porque as pessoas foram embora e passaram a ter alternativas de mobilidade mais próximas do que são as suas necessidades.<br />Isto é verdade para quase todo o país, com excepção do eixo Setúbal/ Braga (pode incluir Viana se quiser) e do Algarve litoral.<br />Quanto às perguntas que faz, são exactamente o tema do post. Tem respostas?<br />Tem a certeza que me viu defender o fecho de todas as linhas deficitárias?<br />Eu dava-lhe um conselho: leia mais com a cabeça e menos com o coração.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7453210.post-2881686858284300542011-02-03T14:55:44.336+00:002011-02-03T14:55:44.336+00:00Não pode haver maior desonestidade intelectual do ...Não pode haver maior desonestidade intelectual do que falar sobre o "desastre" dos comboios que só têm 4 ou 40 passageiros, passando por cima das causas. É isso que faz neste post. O que é que realmente conhece das linhas férreas portuguesas? Em quais é que viajou? Que dados de procura é que tem sobre as várias linhas? Sabe se os horários estão ajustados à procura? Sabe quais são as velocidades que se praticam? Qual é a qualidade do serviço prestado? Se as ligações entre comboios estão bem pensadas? Qual é o volume total de deslocações (em todos os modos) nos respectivos eixos? <br /><br />Sabe quanto é que o estado "paga" a cada cidadão para este poder andar de automóvel para todo o lado - construção e manutenção de ruas e estradas, sinalização, rotundas e rotundinhas, incentivos fiscais, etc.? Faz alguma ideia se é mais ou menos do que o que paga para manter um comboio com 40 passageiros? <br /><br />Em que estudos ou dados é que se baseia para dizer que "em regiões de povoamento esparso" o comboio é uma solução má?<br />Dou-lhe uma dica: regiões de povoamento esparso por excelência em Portugal são Minho, Douro Litoral e Beira Litoral.<br /><br />Grande erro: falar da diminuição dos passageiros do comboio em Portugal como se fosse um fenómeno exclusivo das linhas do interior ou de "regiões de povoamento esparso". Não é. É geral. Até nas linhas suburbanas de Lisboa, que não têm falta de procura! Novidade para si: na Europa o número de passageiros do comboio continua a aumentar! <br /><br />Por fim: e se eu lhe disser que a Linha de Sintra, proporcionalmente, dá tanto prejuízo como essas linhas que diz serem dispensáveis? A solução é fechar?Maria João Vieira Teleshttps://www.blogger.com/profile/15511550385931455098noreply@blogger.com