Neste post no estrago da nação Pedro Vieira refere que até agora tudo bem em relação aos fogos. E refere que as ignições têm estado anormalmente baixas (sim, tal como no ano passado).
Do meu ponto de vista o que se passa é apenas que a situação meteorológica tem sido muito favorável (e nessas circunstâncias a mlhoria do combate pode produzir melhorias na área ardida).
Ainda assim as ignições começaram a subir e, ontem, Domingo, foram 175. Para 27 e 28 há uma previsão confusa que ao mesmo tempo fala de aguaceiros e vento Leste.
Se de facto se verificar o vento Leste a ignições subirão rapidamente.
E como o Pedro diz muito bem, a estratégia de ataque imediato aos fogos com meios aéreos vai sendo menos eficiente à medida que o número de fogos em simultâneo cresce.
Veremos então o que nos espera a semana que está a entrar.
henrique pereira dos santos
segunda-feira, agosto 25, 2008
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3 comentários:
O que acontece é que ao contrário do que previam os alarmistas do aquecimento global, a primeira década do Século XXI tem tido Verões mais suaves do que a última década do Século XX.
No ano passado não me lembro de nenhuma onda de calor e, este ano, apesar de se prever o Verão mais quente e seco dos últimos 25 anos, também não tem havido ondas de calor.
Assim, com dias menos quentes e noites mais frescas, os incêndios são mais fáceis de dominar.
Além de que os meios de prevenção têm melhorado.
Pelo contrário, os Verões destes primeiros anos do séc. XX formam bastante quentes.
Os cincos Verões mais quentes dos últimos 75 anos em Portugal continental:
Verão de 2005 - o mais quente (anomalia: +2.38 °C)
Verão de 1949 - 2º mais quente (anomalia: +1.98 °C)
Verão de 2004 - 3º mais quente (anomalia: +1.92 °C)
Verão de 2003 - 4º mais quente (anomalia: +1.91 °C)
Verão de 2006 - 5º mais quente (anomalia: +1.80 °C)
Como é óbvio, na mensagem anterior refiro-me aos primeiros anos do séc. XXI e não do séc. XX como erradamente escrevi.
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