
"Relativamente a Malthus, eu não seria tão severo, nem tão esperançoso.
Ele não se enganou no essencial, que é a existência de custos impostos pelos limites físicos ao consumo. O erro dele foi não ter antecipado que esses custos levam a reacções que alteram a trajectória.
O problema dos neo-malthusiamos não está nos avisos que fazem, mas na extrapolação (normalmente linear) que os inspira. Não percebem que, perante um aumento dos custos o equilíbrio muda. Por isso é que o próprio aviso do malthusiano é a maior força para impedir que a sua previsão se verifique. O perigo está sempre naquele limite que não se vê."
Obrigado ao João César das Neves.
henrique pereira dos santos
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