HABITATS NATURAIS E SEMINATURAIS DE PORTUGAL CONTINENTAL
tipos de habitats mais significativos e agrupamentos vegetais característicos
ASSÍRIO & ALVIM
a u t o r i a d o s t e x t o s
Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental
João Manuel da Silva Alves (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade)
Maria Dalila Espírito-Santo (Instituto Superior de Agronomia)
José Carlos Costa (Instituto Superior de Agronomia)
Jorge Henrique Capelo Gonçalves (Estação Florestal Nacional)
Mário Fernandes Lousã (Instituto Superior de Agronomia)
Sintaxonomia dos Agrupamentos Vegetais mais Representativos em Portugal Continental
Maria Dalila Espírito-Santo (Instituto Superior de Agronomia)
José Carlos Costa (Instituto Superior de Agronomia)
Jorge Henrique Capelo Gonçalves (Estação Florestal Nacional)
Mário Fernandes Lousã (Instituto Superior de Agronomia)
a u t o r i a d a s f o t o g r a f i a s
João Manuel S. Alves
Eduardo Gameiro
Ana Maria L.F. Dray
Manuela Marcelino
Irene M. Modesto Silva
Luís Carlos C. Castro
Maria Cristina Duarte
EDITORES: ICNB / ASSÍRIO & ALVIM
COLECÇÃO: DEMÉTER
N.º DE PÁGINAS: 256
PREÇO: 26 euros
O ICNB e a Assírio & Alvim têm o prazer de o/a convidar para a sessão pública, «A importância da Flora e da Vegetação no contexto do ordenamento do território» no próximo dia 5 de Março de 2009, no anfiteatro do Jardim Botânico / Museu de História Natural da Universidade de Lisboa «Aurélio Quintanilha», na Rua da Escola Politécnica, 56-58, 1250-102 Lisboa.
PROGRAMA
16h00: Abertura por Suas Excelências, o Secretário de Estado do Ambiente e a Vice-Reitora da Universidade de Lisboa
Palestras:
16h30: «A Flora e a Ecologia na Conservação da Biodiversidade» Otília Correia, Prof. Associada c/ Agregação Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Centro de Biologia Ambiental 17h15: «A sintaxonomia dos agrupamentos vegetais naturais e seminaturais como ciência base para o ordenamento do território» Jorge Capelo, Investigador Auxiliar Instituto Nacional de Recursos Biológicos, I.P., Oeiras
18h00: «A Directiva Habitats na conservação da flora e dos habitats autóctones: prós e contras» Pedro Ivo Arriegas, Unidade de Espécies e Habitats / ICNB
Apresentação do livro «Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental»:
18h30: Manuel Rosa; Assírio & Alvim
18h45: Dr. João Manuel da Silva Alves
19h00: Presidente do ICNB, Eng.º Tito Rosa
Quando, em 1998, saiu a primeira edição do livro Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental – tipos de habitats mais significativos e agrupamentos vegetais característicos, este constituiu a primeira abordagem ao estudo das formações vegetais de Portugal continental, sendo o seu objectivo principal informar e sensibilizar o grande público, numa linguagem facilmente compreensível, para a definição e caracterização dos diversos tipos de habitats naturais e seminaturais, bem como para a importância e o significado das associações e comunidades vegetais características e predominantes no nosso território, que são afinal uma das bases mais utilizadas para a sua classificação.
De reconhecido valor científico e pedagógico, este livro rapidamente chamou a atenção pelo seu rigor científico e carácter pedagógico no que respeita à botânica e à fitossociologia, um campo pouco explorado pela divulgação científica. Por altura da Expo’98, houve grande procura por parte do público escolar, universitário, bem como de todos os interessados pela conservação dos habitats, tendo rapidamente esgotado.
Uma década depois, o panorama livreiro português continuava a não destacar este tema como um dos mais importantes para a Conservação da Natureza, apesar do crescente interesse demonstrado pelo público. Neste contexto, surge a segunda edição da obra, cuja coordenação está a cargo do biólogo João Alves, em mais uma parceria entre o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e a editora Assírio & Alvim.
Falar de habitats exige um centrar da atenção nesse seu elemento, definidor por excelência, que são as plantas. A vegetação natural representa um modelo acabado de adaptação às condições ambientais e pretender substituí-la, nomeadamente nas suas múltiplas funções, por meios artificiais representa um encargo proibitivo e um acto irresponsável. Por outro lado, as plantas detêm um papel chave na definição da paisagem verdadeiro rosto da terra, mosaico feito de variação que povoa o imaginário e constitui referência importante na nossa identificação.
O território continental português, apesar de pouco extenso, caracteriza-se por uma marcada diversidade de paisagens, mais ou menos humanizadas, nas quais se podem individualizar múltiplos tipos de habitats. Entende-se por habitat o local ou fracção do meio adequado para a vida de um dado animal, de uma determinada planta ou, ainda, de uma qualquer população ou comunidade biológica.
Esta diversidade é o resultado, por um lado, da ocorrência, em épocas geológicas passadas, de variações climáticas com abrangências parciais do território, de cujos efeitos são ainda perceptíveis vestígios, e por outro lado, em termos contemporâneos, é derivada da existência de uma acentuada variabilidade geológica, edáfica, climática, hidrológica, geomorfológica e biológica, modelada ainda por uma ancestral e intensa acção humana, exercida sobre o meio biofísico.
Os dez anos que decorreram entre as duas edições, certamente tornaram incompletos alguns conceitos expressos, tanto mais que o aprofundar do conhecimento sobre as comunidades vegetais que constituem a base fitossociológica da classificação dos habitats naturais, que o meio científico universitário assegurou, em larga medida promovido pela implementação em Portugal da Directiva 92/43/CEE («Directiva Habitats»), veio criar condições para a produção de um novo manual que proceda à integração dos dados presentemente disponíveis sobre este tema. Porém, se este objectivo não foi possível de concretizar no imediato, fica o compromisso e o desafio aos autores e técnicos, investigadores e professores do meio universitário para, a médio prazo, se desenvolverem esforços e reunirem vontades no sentido de preparar novas edições, revistas, melhoradas e complementadas com os novos conhecimentos que entretanto forem sendo obtidos, coligidos e estruturados. Só deste modo este livro poderá acompanhar cabalmente o dinamismo do conhecimento sobre os habitats, reconhecendo quão dinâmico é também o interesse do público pelos temas da Conservação da Biodiversidade.
Esta obra, para além de incluir capítulos sobre «ameaças e agentes destrutivos exercidos sobre os habitats» e «caracterização biofísica do território», apresenta uma «lista alfabética de espécies / nomes vulgares» e, ainda, a «Sintaxonomia dos agrupamentos vegetais mais representativos de Portugal continental» por Maria Dalila Espírito-Santo, José Carlos Costa, Jorge Henrique Capelo Gonçalves, Mário Fernandes Lousã.
tipos de habitats mais significativos e agrupamentos vegetais característicos
ASSÍRIO & ALVIM
a u t o r i a d o s t e x t o s
Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental
João Manuel da Silva Alves (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade)
Maria Dalila Espírito-Santo (Instituto Superior de Agronomia)
José Carlos Costa (Instituto Superior de Agronomia)
Jorge Henrique Capelo Gonçalves (Estação Florestal Nacional)
Mário Fernandes Lousã (Instituto Superior de Agronomia)
Sintaxonomia dos Agrupamentos Vegetais mais Representativos em Portugal Continental
Maria Dalila Espírito-Santo (Instituto Superior de Agronomia)
José Carlos Costa (Instituto Superior de Agronomia)
Jorge Henrique Capelo Gonçalves (Estação Florestal Nacional)
Mário Fernandes Lousã (Instituto Superior de Agronomia)
a u t o r i a d a s f o t o g r a f i a s
João Manuel S. Alves
Eduardo Gameiro
Ana Maria L.F. Dray
Manuela Marcelino
Irene M. Modesto Silva
Luís Carlos C. Castro
Maria Cristina Duarte
EDITORES: ICNB / ASSÍRIO & ALVIM
COLECÇÃO: DEMÉTER
N.º DE PÁGINAS: 256
PREÇO: 26 euros
O ICNB e a Assírio & Alvim têm o prazer de o/a convidar para a sessão pública, «A importância da Flora e da Vegetação no contexto do ordenamento do território» no próximo dia 5 de Março de 2009, no anfiteatro do Jardim Botânico / Museu de História Natural da Universidade de Lisboa «Aurélio Quintanilha», na Rua da Escola Politécnica, 56-58, 1250-102 Lisboa.
PROGRAMA
16h00: Abertura por Suas Excelências, o Secretário de Estado do Ambiente e a Vice-Reitora da Universidade de Lisboa
Palestras:
16h30: «A Flora e a Ecologia na Conservação da Biodiversidade» Otília Correia, Prof. Associada c/ Agregação Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Centro de Biologia Ambiental 17h15: «A sintaxonomia dos agrupamentos vegetais naturais e seminaturais como ciência base para o ordenamento do território» Jorge Capelo, Investigador Auxiliar Instituto Nacional de Recursos Biológicos, I.P., Oeiras
18h00: «A Directiva Habitats na conservação da flora e dos habitats autóctones: prós e contras» Pedro Ivo Arriegas, Unidade de Espécies e Habitats / ICNB
Apresentação do livro «Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental»:
18h30: Manuel Rosa; Assírio & Alvim
18h45: Dr. João Manuel da Silva Alves
19h00: Presidente do ICNB, Eng.º Tito Rosa
Quando, em 1998, saiu a primeira edição do livro Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental – tipos de habitats mais significativos e agrupamentos vegetais característicos, este constituiu a primeira abordagem ao estudo das formações vegetais de Portugal continental, sendo o seu objectivo principal informar e sensibilizar o grande público, numa linguagem facilmente compreensível, para a definição e caracterização dos diversos tipos de habitats naturais e seminaturais, bem como para a importância e o significado das associações e comunidades vegetais características e predominantes no nosso território, que são afinal uma das bases mais utilizadas para a sua classificação.
De reconhecido valor científico e pedagógico, este livro rapidamente chamou a atenção pelo seu rigor científico e carácter pedagógico no que respeita à botânica e à fitossociologia, um campo pouco explorado pela divulgação científica. Por altura da Expo’98, houve grande procura por parte do público escolar, universitário, bem como de todos os interessados pela conservação dos habitats, tendo rapidamente esgotado.
Uma década depois, o panorama livreiro português continuava a não destacar este tema como um dos mais importantes para a Conservação da Natureza, apesar do crescente interesse demonstrado pelo público. Neste contexto, surge a segunda edição da obra, cuja coordenação está a cargo do biólogo João Alves, em mais uma parceria entre o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e a editora Assírio & Alvim.
Falar de habitats exige um centrar da atenção nesse seu elemento, definidor por excelência, que são as plantas. A vegetação natural representa um modelo acabado de adaptação às condições ambientais e pretender substituí-la, nomeadamente nas suas múltiplas funções, por meios artificiais representa um encargo proibitivo e um acto irresponsável. Por outro lado, as plantas detêm um papel chave na definição da paisagem verdadeiro rosto da terra, mosaico feito de variação que povoa o imaginário e constitui referência importante na nossa identificação.
O território continental português, apesar de pouco extenso, caracteriza-se por uma marcada diversidade de paisagens, mais ou menos humanizadas, nas quais se podem individualizar múltiplos tipos de habitats. Entende-se por habitat o local ou fracção do meio adequado para a vida de um dado animal, de uma determinada planta ou, ainda, de uma qualquer população ou comunidade biológica.
Esta diversidade é o resultado, por um lado, da ocorrência, em épocas geológicas passadas, de variações climáticas com abrangências parciais do território, de cujos efeitos são ainda perceptíveis vestígios, e por outro lado, em termos contemporâneos, é derivada da existência de uma acentuada variabilidade geológica, edáfica, climática, hidrológica, geomorfológica e biológica, modelada ainda por uma ancestral e intensa acção humana, exercida sobre o meio biofísico.
Os dez anos que decorreram entre as duas edições, certamente tornaram incompletos alguns conceitos expressos, tanto mais que o aprofundar do conhecimento sobre as comunidades vegetais que constituem a base fitossociológica da classificação dos habitats naturais, que o meio científico universitário assegurou, em larga medida promovido pela implementação em Portugal da Directiva 92/43/CEE («Directiva Habitats»), veio criar condições para a produção de um novo manual que proceda à integração dos dados presentemente disponíveis sobre este tema. Porém, se este objectivo não foi possível de concretizar no imediato, fica o compromisso e o desafio aos autores e técnicos, investigadores e professores do meio universitário para, a médio prazo, se desenvolverem esforços e reunirem vontades no sentido de preparar novas edições, revistas, melhoradas e complementadas com os novos conhecimentos que entretanto forem sendo obtidos, coligidos e estruturados. Só deste modo este livro poderá acompanhar cabalmente o dinamismo do conhecimento sobre os habitats, reconhecendo quão dinâmico é também o interesse do público pelos temas da Conservação da Biodiversidade.
Esta obra, para além de incluir capítulos sobre «ameaças e agentes destrutivos exercidos sobre os habitats» e «caracterização biofísica do território», apresenta uma «lista alfabética de espécies / nomes vulgares» e, ainda, a «Sintaxonomia dos agrupamentos vegetais mais representativos de Portugal continental» por Maria Dalila Espírito-Santo, José Carlos Costa, Jorge Henrique Capelo Gonçalves, Mário Fernandes Lousã.
3 comentários:
e é possível comprar o livro no dia?
Não sei os pormenores do lançamento mas normalmente sim, eventualmente a um preço de lançamento mais favorável, mas o melhor será perguntar ao ICNB ou à Assírio e Alvim.
Posso tentar saber e se souber direi.
henrique pereira dos santos
obrigado
:)
Enviar um comentário