quinta-feira, maio 14, 2009

É o mínimo


Quando esta história aconteceu bem tentei, no fundo da minha insignificância, mobilizar um jurista, uma OGN, fosse quem fosse para intentar um processo contra o Presidente da Câmara de Viseu, por achar absolutamente inaceitável o que se passou (incluindo a cobardia de dizer que não disse o que disse).

Não consegui mas felizmente o Ministério Público avançou (só não percebo esta do pedido de desculpa e do dinheiro para a QUERCUS).

henrique pereira dos santos


Do público on-line

"Caso dos fiscais do Ministério do Ambiente
Fernando Ruas começa hoje a ser julgado por causa das "pedradas"
14.05.2009 - 07h55 Sandra Ferreira
O presidente da Câmara de Viseu e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, começa hoje a ser julgado por ter afirmado em público que os fiscais do Ministério do Ambente deveriam ser corridos à pedrada.A polémica frase, “corram-nos à pedrada”, foi dita pelo autarca na Assembleia Municipal de Viseu, a 26 de Junho de 2006. Ruas referia-se aos fiscais que haviam instaurado um processo judicial ao presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros, por este ter mandado substituir as manilhas partidas de uma linha de água. Ao tomar conhecimento do caso na assembleia, Ruas dirigiu-se aos presidentes de junta defendendo que, sempre que encontrassem os fiscais do Ministério do Ambiente, deveriam “arranjar um grupo e correr com eles à pedrada”.O Ministério Público ainda propôs a Ruas a apresentação de um pedido de desculpa público por parte do autarca e o pagamento de uma verba destinada à associação ambientalista Quercus, mas o presidente da Câmara de Viseu preferiu ir a julgamento.O autarca alega que a frase foi pronunciada em sentido figurado e lamenta a interpretação dada às suas palavras. No entanto, a juíza de instrução e o Ministério Público entendem que “não existe qualquer sentido figurado” a considerar neste contexto em que Fernando Ruas sabia “muito bem” o que estava a dizer."

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