domingo, junho 28, 2009
I beg your pardon?
Questionado sobre o que está o governo a fazer para acolher os milhares de doutorados e investigadores que actualmente estão noutros países, o ministro inverteu a pergunta: "O que querem as pessoas qualificadas fazer em Portugal e o que querem fazer para criar e melhorar as suas oportunidades?"
no Público online de 28 junho 2009
Em países como a Austrália, que reconhecem abertamente a fuga de cérebros, o governo e as universidades oferecem pacotes irrecusáveis (emprego fixo, bom salário, financiamento inicial para montar equipa, etc) para que os melhores investigadores da diáspora regressem. E alguns regressam. Aqui, apela-se aos bons sentimentos e a um empreendorismo que só faz sentido para uma minoria de investigadores que trabalham em áreas no interface entre a ciência e a tecnologia. Supõe-se que estas afirmações fazem parte da "operação de charme" do governo português para atrair investigadores Portugueses radicados no estrangeiro.
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4 comentários:
Porque não um programa de voluntariado para cientistas? Cientistas a trabalhar de graça seria o ideal para o país!
A verdade é que cérebros e quase todo o tipo de mão-de-obra, facilmente encontra melhores oportunidades de carreira lá fora do que em Portugal.
Já agora alguém podia perguntar ao sr. em causa o que está a fazer para tornar as universidades portuguesas lugares de produção de ciência que não só atraiam os que estão fora como mantenham os que estão desejosos de fugir ...
Vejam o meu mais recente artigo acerca das novas patranhas do Ministro Mário Lino e do Ministério das Obras Públicas no blogue O Flamingo.
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