
Meia dúzia de meses após fogo o grau de cobertura do solo não é brilhante, mas não parece mau de todo. Choveu bem uns dias antes e já passaram algumas chuvinhas mas ainda não passou um Inverno seguido de Primavera.
O detalhe prende-se com uma coisa lógica mas em que nunca tinha reparado: a encosta não é plana, tem zonas de micro aplanamento e micro declive acentuado. Até aqui, nada de especial.
O que me parece um deetalhe interessante é o facto das zonas de ruptura do declive (como digo, a uma escala de grande detalhe) corresponderem às zonas onde as raízes seguram a terra. Ora como essas zonas de ruptura do declive seriam as mais erosionáveis pela fisiografia mas coincidem com zonas de retenção dos sedimentos pelas raízes, é bem possível que o efeito real da erosão seja menor do que se poderia antecipar.
Aparentemente as zonas mais expostas são também as de menor declive.
henrique pereira dos santos
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