sábado, setembro 12, 2009
Le Consommateur - c'est moi
A maior parte das viaturas hoje em dia é equipada com dispositivos de medição do consumo, instantâneo e médio. Esta inovação permite ao condutor monitorizar o seu consumo, logo o seu contributo na emissão de GEE.
Está mais do que comprovado que basta um pequeno esforço para conseguir reduções na ordem de 10 a 20% no consumo e o principal esforço será da esfera mental, seguida por uma condução defensiva que passa sobretudo por uma redução da velocidade média e uma condução anticipativa que evita acelerações e travagens bruscas. Seguindo os princípios do Ciclo de PDCA (Plan-Do-Check-Act) da gestão ambiental, é fácil promover essa redução.
A média representada na foto é a real média anual conseguida após adoção de um estilo de condução "eco", numa carrinha a diesel de gama média, num percurso misto de estradas nacionais (maior parte), autoestradas e cidade.
Não há combustíveis caros, há estilos de condução caros...
Henk Feith
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5 comentários:
Muito bem. Por mais que eu tente, não tenho conseguido baixar dos 6,5, excepto em auoestrada. Contudo, nem sempre os motores mais económicos são os menos poluentes, embora a relação seja muito estreita
Pedro Martins Barata
Pedro,
Quando dizes que os motores mais económicos nem sempre são os menos poluentes penso que te estarás a referir ao nível das emissões dos carros.
Mas a verdade é que até o combustível entrar no carro já deixou atrás de si um rasto de poluição apreciável.
Nesse sentido a economia não é mesmo o mais eficiente dos instrumentos de redução da poluição?
henrique pereira dos santos
Caro Pedro,
A questão é simples: posso gastar 8,5, 6,5 ou menos com o meu carro. O mesmo carro com consumos diferentes tem emissões diferentes. Ponto final parágrafo. O nível de emissão para o mesmo consumo é uma variável a considerar no momento da aquisição de um novo veículo.
Mas o consumo de combustível é um mero pretexto para a questão de fundo (e aí o título do post): eu, consumidor, sou responsável pelos impactes do meu consumo. Se não consigo aceitar esse facto, então nem vale a pena falar de alterações climáticas etc. Mas admito que é muito mais fácil apontar o dedo às empresas, governos e outros (há muitos por aí para acusar), todo menos a minha pessoa (não estou a dizer que é o Pedro que o faça, entenda-me bem, mas conheço muitos mesmo).
E se o combustível custasse 3€/litro? Continuava a não baixar dos 6,5? Se calhar sim. E se calhar devia...
Henk
Pedro,
Dei-me conta de uma frase de fácil mal-entendimento no meu comentário: Quando disse "E se calhar devia...", referia ao preço de 3E/litro, não ao baixar dos seus 6,5. Isso já é consigo.
Henk
Henk,
Concordo com a questão de fundo do teu post, quanto à responsabilidade individual, mas acrescento que, para além da questão do tipo de condução mais ou menos poluente, a escolha de automóvel no acto da compra e, consequentemente, do combustível que utiliza associado, nível de emissões e consumo médio tem óbvias consequências ambientais.
E são tudo decisões que podem ser ou não tomadas ao nível individual.
Gonçalo Rosa
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