Uma semana depois de chuvas razoavelmente abundantes em quase todo o país, e a meio de Outubro, ontem o número de fogos já passou dos cem e hoje de manhã há dois fogos por circunscrever, começados ontem ao principio da noite.
E hoje serão reduzidos os meios no terreno, porque passou o dia 15.
O que acontece é que há uma semana que estamos de novo a viver um episódio de vento Leste (grandes dias de praia a meio de Outubro) que terminará por volta de Domingo e depois virá finalmente chuva lá para terça, a confirmarem-se as previsões.
Mas hoje e amanhã ainda aumentará o número de fogos diários.
Do que arder agora não vem mal ao mundo, em princípio.
Mas não percebo por que razão no meio de uma situaçãode risco não se prolonga por mais dois dias a disponibilidade do dispositivo.
A realidade é uma coisa chata, passa a vida a implicar com os nossos planos maravilhosos.
henrique pereira dos santos
2 comentários:
Será que teremos de ler um post destes cada vez que há vento de leste? Não se aborreceu o autor do tema? Onde quer chegar? Quando parará a sua ladaínha do vento de leste?
Caro anónimo,
1) Não, não é obrigado a ler pelo simples facto de eu escrever, faça como mais lhe aprouver;
2) Sim, estou um bocado cansado do tema;
3) Gostaria que o vento Leste fosse mais levado a sério como indicador de risco em matéria de fogos: é um indicador simples, fiável, barato e facilmente entendível por todos;
4) Parará quando calhar. Por exemplo, desta vez não estava com intenção de escrever sobre o assunto mas achei que valia a pena assinalar o facto do dispositivo não ter flexibilidade para ficar no terreno mais dois ou três dias. Por outro lado Pedro Vieira tem referido, com razão, aliás, o número de dias sem chuva como factor de risco de incêndio. Este episódio, logo após dois ou três dias de chuva, é uma boa ilustração do peso relativo dos dois factores de risco, e isso parece-me útil.
henrique pereira dos santos
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