sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Mais uma evidência da insustentabilidade de Alqueva

Notícia de hoje na Ambienteonline:

"O Governo aprovou em Conselho de Ministros a redução em 50 por cento do custo do fornecimento de água no Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EDIA), valor que irá aumentar progressivamente em seis anos.

O ministro da Agricultura, António Serrano, sublinhou o preço competitivo em comparação com a prática nas regiões vizinhas de Espanha. Para o ministro, «os novos preços vão permitir atrair investimento estrangeiro e aumentar a adesão dos agricultores nacionais a novas formas de cultura e de regadio».

António Serrano acrescentou que, «depois, haverá um preço que incluirá na sua formulação, quer a taxa de recursos hídricos, quer as taxas de beneficiação que resultam do regime jurídico dos aproveitamentos hidroagrícolas».

Ou seja, em clara violação do espírito do princípio do utilizador-pagador, o contribuinte português, depois de ter pao a infra-estrutura, subsidiará agora o seu uso. Apenas se pode esperar que este subsídio não seja ainda mais impactante do que já tem sido o Alqueva.

1 comentário:

santos disse...

Sabia que com a catastrófica pluviosidade da Madeira (=190m)
o maior lago artificial da Europa
(ALQUEVA)se vazio , encheria em
3 dias 15 horas 22 minutos e 6 segundos !!!