Rui Curado Silva, investigador no Departamento de Física da Universidade de Coimbra, identificou um documento difundido por mais de 400 investigadores do clima franceses denunciando a falta de ética científica dos niilistas do clima. Diz ainda que a reacção dos climatólogos franceses vem ao encontro do apelo lançado pelo editorial de Março da revista Nature em que se alerta a comunidade científica de que a estratégia de não resposta aos niilistas para não dar visibilidade a protagonismos individuais pseudo-científicos ter tido como resultado a ocupação do espaço mediático por estes indivíduos [fonte]
Foto: Central de Biomassa de Mortágua
1. para evitar que uma vez mais senhores como Henrique Neto, que na TV vem defender a política energética de Salazar (!!) e o primado das barragens - e Carlos Pimenta desmentiu-o e bem informando que os preços das energias por via hídrica são mais baixos porque não contabilizam o carbono e quanto às tecnologias, Portugal tem neste momento vantagens tecnológicas;
2. para aliviar e não atribuir excessivas responsabilidades às associações ambientalistas;
3. para retirar espaço de mediatização de saudosistas do fascismo, niilistas climáticos nacionais e dos defensores de mais barragens e nuclear;
Pergunto porque não um grupo de 100 ou mais cientistas do clima, energias, da mobilidade e economistas pós-carbono nacionais produzam um manifesto? Uma boa base de partida é a postagem do Henrique Santos ou eventualmente outra que possa surgir.
quarta-feira, abril 21, 2010
E porque não um cluster de cientistas portugueses produzirem um contra-manifesto?
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3 comentários:
esta sugestão é, não só essencial, como quase que um dever ético dos cientistas (e não só). como acontece em muitas outras circunstâncias, o silêncio e a discrição, não só dos cientistas como de outros responsáveis incluindo do governo, só contribuem para ir deixando filtrar para a opinião pública a convicção de que os defensores do nuclear é que são os "engenheiros do técnico", que "percebem de energia", enquanto que do outro lado estão os "ignorantes", os "finórios", que ainda por cima nos andam a "róbar".
Era um bom sinal de que a ética profissional e activismo dos cientistas consegue produzir documentos para discussão com a mesma naturalidade daqueles que o fazem pelo lucro somente.
Impressionante e ignorância científica. A ciência não se faz por manifestos nem maiorias. A própósito destas ideias "palermas" de manifestos, sejam eles quais forem e venham de onde vierem, a sua validade é literalmente "zero". A propósito de um manifesto que, em tempos, foi assinado por 3 centenas de físicos contra um senhor chamado Albert Einstein este disse: "Podem ser 300 ou podem ser 3000! Contudo basta uma única medida para provar que estou errado!". É claro que essa medida nunca surgiu. Lendo a notícia jornalística apercebo-me das fragilidades dos argumentos dos "manifestantes" face a um dos mais brilhantes geólogos europeus. Enfim.... manifestem-se lá com o patrocínio da Climategater Nature...
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