segunda-feira, maio 03, 2010

Já passamos o pico do petróleo, em 2008, alerta Dr. Michael Lardelli


Não podemos mais dar ao luxo de se sentar em redor discutindo se passou ou não o pico da produção de petróleo. Nós não podemos esperar, complacentemente, por sinais dos preços para estimular o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, dado que os preços do petróleo vão oscilar descontroladamente. Toda vez que a economia tenta crescer, a procura por petróleo vai exceder a oferta, fazendo com que o preço do petróleo suba drasticamente.

Artigo completo aqui

Entretanto a central nuclear
Cattenom, França registou 4 incidentes em menos de 30 dias

Leitura recomendada

O Pico de (quase) tudo

11 comentários:

Henrique Pereira dos Santos disse...

João,
Se é preciso ler artigos e livros para saber que o pico do petróleo já passou, então das duas uma:
ou afinal não tem importância nenhuma;
ou afinal não passou.
henrique pereira dos santos

João Soares disse...

Henrique, basta ver os gráficos deste estudo de 2009, do departamento americano de energia, para se perceber que em 2017 autoestradas, aviões e agricultura intensiva e mundo do PVC não serão certamente as melhores opções de transporte, combate à fome e sustentabilidade!
http://www.eia.doe.gov/conference/2009/session3/Sweetnam.pdf

Henrique Pereira dos Santos disse...

Em que é que o que se passou até 2009 prova o que quer seja em 2017?
henrique pereira dos santos

ZG disse...

O Peak Oil é um problema muito sério.

Anónimo disse...

Incidente não é sinónimo de acidente.

José M. Sousa disse...

Creio que o João Soares se refere à data (2017) prevista para a inauguração do aeroporto. O Pico da Produção Petrolífera é um dos problemas mais sérios que a nossa civilização enfrenta e é cada vez mais reconhecido por organizações oficiais.
http://en.wikipedia.org/wiki/Peak_oil

Anónimo disse...

O pico de produção de fardos de palha para os cavalos da Wells Fargo também foi atingido e nem por isso os cavalos se extinguiram nem as diligências deixaram de circular.

José M. Sousa disse...

Pois, o problema é o nº de diligências que poderão continuar a funcionar...quando a estrutura da economia está assente em muitas delas...

Carlos Aguiar disse...

O anónimo omitiu, certamente por falta de tempo, os drivers e os efeitos do "pico da palha". Está mal informado!
A palha, por si só, é um mau alimento para cavalos; a aveia, a cevada e o feno são bem melhores. Ultrapassado o "pico da palha", e todos os picos que o precederam - os "picos da cevada, da aveia e do feno" (por esta ordem) -, para manter o sistema a funcionar, houve que fazer grãos e palhas em terras cada vez mais marginais, com grande esforço, à custa da regressão das florestas e da fertilidade acumulada no solo durante milénios. A inevitável exportação de nutrientes das terras marginais reduziu paulatinamente a produção e a qualidade dos grãos e das palhas negociadas na "bolsa da palha". Palhas de pior qualidade obrigaram a Wells Fargo a substituir cavalos possantes por pilecas frugais, de boa boca. Os produtores de palhas descontentes com a redução das rendas da terra (a subida dos preços deixou de compensar as perdas de produção causada pelo esgotamento dos solos) viraram bandoleiros, com sérios impactes nos custos do negócio das diligências. Quando a crise estava no auge, sob os efeitos da escassez de palha e da procura crescente de lugares de carruagem, apareceu o comboio. O comboio queimou as florestas que restavam, por sorte havia carvão mineral escondido no solo. E assim por diante, com toda a sorte do mundo. Esta história sua tão inventada como a sua comparação, anónimo; ou talvez não.

José M. Sousa disse...

Um livro a ler sobre este assunto, e sobre o recuo da globalização económica, muito claro:

"Porque é que o seu mundo vai ficar muito mais pequeno"

José M. Sousa disse...

Um livro a ler sobre este assunto, e sobre o recuo da globalização económica, muito claro:

"Porque é que o seu mundo vai ficar muito mais pequeno"