Imagem com o mesmo título do post, retirada daqui
Metro do Mondego: 12 trabalhadores, sete dos quais administradores.
A defesa do comboio, que é uma evidência para quem procura sustentabilidade, não pode desvalorizar a defesa da sua racionalidade económica.
henrique pereira dos santos
5 comentários:
Amen, idem para Metros, Cp, Rfer, etc
É muito difícil um combóio ter racionalidade económica numa região com pequena densidade populacional.
Os combóios destinam-se a transportar grandes pesos (em mercadorias ou em pessoas). Para transportar uma dúzia de pessoas um combóio é quase sempre economicamente irracional.
Esta questão dos gestores parece menos um questão de rentabilidade ou "racionalidade" económica do que uma questão de desperdício, a uma escala ainda maior do que o celeuma das garrafas de água.
Concordo totalmente com a questão da densidade populacional- embora estejam em enquadramentos diferentes, torna-se complicado falar de transportes, escolas ou centros de saúde com apenas este factor de ponderação.
Luís Lavoura, o triângulo Coimbra-Lousã-Miranda do Corvo tem fraca densidade populacional?! Diabo, não me digam que os seus milhares de habitantes são fantasmas!
Acho curioso que aqui se defenda o fim do comboio com argumentos de suposta "sustentabilidade económica" em locais "esparsamente povoados", ao mesmo tempo que não vi um único artigo a contestar a construção de auto-estradas nas mesmas zonas. Então há pessoas suficientes para utilizar auto-estradas caríssimas e com custos ambientais enormes e não as há para sustentar carris de ferro? Este blogo está a precisar de mudar o nome, porque de ambiente começa a ter pouco.
Pedro, Montijo.
Por algum motivo os pioneiros do "far west" não faziam raciocínios destes.
Enviar um comentário