Ontem, mais uma vez, num congresso, alguém referia o turismo como uma compensação dos prejuízos das populações das áreas protegidas.
Como sempre, recusei-me a pôr a discussão nesses termos porque não reconheço nenhuns poejuízos económicos causados pelas Áreas Protegidas às populações locais que não sejam eventuais coisas pontuais. Não há nenhum princípio geral de prejuízo das populações das áreas protegidas.
Aqui fica um gráfico com quatro concelhos, dois com área protegida, dois sem área protegida. Os quatro são concelhos de montanha do Nordeste, sendo evidente que um deles, Bragança, tem uma lógica de desenvolvimento diferente que um dia tratarei num artigo.
Os gráficos contêm a população destes concelhos excluindo as freguesias sede de concelho, desde 1890 até 2001.
Se alguém conseguir estabelecer qualquer relação entre a criação da área protegida (assinalada no tempo) e a evolução da população agradeço que o explique, porque eu não vejo nada.
henrique pereira dos santos
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