domingo, março 24, 2013

Não quero acreditar

Quando escrevi o post anterior nem me procunciei sobre o projecto concreto de que falava a QUERCUS porque nem tinha visto do que se tratava (não era muito relevante para o que queria dizer sobre a fundamentação do comunicado). Hoje ao ler o Público (calculo que esteja apenas na versão do Norte), confirmado pelo comentário do Paulo Barros nesse post, só posso pedir aos santinhos que sejam o Público e o Paulo que estejam enganados e que haja mesmo uma estrada nova pelo meio do Alvão (a coisa parece-me estranha, mas mesmo assim). É que se do que estão a falar é mesmo do que dizem o Público e o Paulo Barros (asfaltar a estrada que existe entre duas aldeias) os dirigentes da QUERCUS perderam por completo a ligação com a realidade e com a sociedade. Tornar-se-ão, por esse caminho, cada vez menos relevantes socialmente. E isso é pena e um péssimo serviço prestado ao movimento ambientalista. henrique pereira dos santos

7 comentários:

Anónimo disse...

O conservacionismo do Henrique é o dos santinhos e do alcatrão.
O conservacionismo da natureza é outra coisa, e tem vindo a ganhar cada vez mais força.
Apesar de todos os Henriques Pereira dos Santos deste mundo.

Manuel Silva disse...

Meus caros,

Enquanto leitor cada vez menos frequente deste blog, gostaria de pedir encarecidamente aos anónimos que deixem de postar comentários que atacam irracionalmente os autores sem criticar racionalmente os respectivos textos.

É que realmente, agora começa mesmo a chatear. São comentários sistematicamente escritos num registo irritante, arrogante e mesquinho, que não acrescentam efectivamente nem ao assunto nem aos leitores que por acaso neles tropeçam à procura de uma discussão digna desse nome.

Por favor contestem as ideias defendidas, e com um mínimo de educação, que sempre ajuda a não tornar os argumentos ad hominem... Já chega destes comentários que têm enchido o blog nos últimos meses, vamos passar à frente, sim? Por favor?

Muito obrigado!

aeloy disse...

Desisti de comentar pelas razões que o Manuel Silva refere.
Aliás sou a favor de uma moderação que impeça comtentadores anonimos, que ainda por cima só tem bilis para contribuir para este espaço que deveria ser de debate de ideias.
Mas quando não se tem ideias mandam-se umas bocas e se for para matar o mensageiro, seja ele qual seja, melhor.
Faz-me lembrar, mas esses ao menos deram a cara, um seminário em que estive sobre energia, em que os defensores de alternativas encheram de chumbo o próprio pé.
Sem ideias, sem estratégia, sem visão esta gente tem o governo e oposição que merece, aliás à sua imagem e semelhança,
António Eloy
www.signos.blogspot.pt,
PS
Aliás desconfio que o registo para saber se somos um robot nem se deve aplicar a esses anónimos....

Anónimo disse...

O princípio do contraditório irrita e perturba. É uma chatice!

O Henrique Pereira dos Santos foge dos estudos científicos como diabo da cruz. Nunca provou cientificamente nada do que gosta de proclamar.

Para quem gosta de impôr unilateralmente as suas opiniões pessoais, e toma os seus dogmas religiosos, económicos e políticos como a única verdade, é tentador e fácil converter os argumentos contrários em atitudes «arrogantes» e «mesquinhas» !!!

E isso acontece principalmente a quem não tem argumentos fundamentados e se limita a lançar lama e suspeições para cima dos outros – sejam eles, ambientalistas, ou a esquerda em geral - só para defender os eucaliptos, o alcatrão, a visão contabilística do ambiente e da sociedade, enfim, as ideias feitas e institucionalizadas.

Claro está que o «federalista, não-violento, liberal-libertário, socialista», Eloy move-se como peixe iluminado nestas águas turvas da incultura nacional. O que seria dele se as pessoas estudassem ciência política, economia, ciência, etc, e não ficassem apenas a ver TV e a ler os jornais da paróquia?

ljma disse...

Leio este blog mas não sei se já alguma vez comentei.

Diz um anónimo que "O princípio do contraditório irrita e perturba. É uma chatice!".
Mas onde é que o anónimo foi buscar isso do princípio do contraditório? Este anónimo passa a vida a dizer que o Henrique é isto e aquilo. Será verdade ou não, não conheço o Henrique. Mas isso não é contraditório nenhum, é apenas uma opinião pessoal sobre um dos autores deste blog, opinião que ninguém está interessado em contradizer ou apoiar, nem o próprio visado. Isto que este anónimo (penso que é sempre o mesmo) tem feito, de facto incomoda, irrita e é mesmo uma chatice. Mas não é contraditório nenhum de coisa nenhuma.

Propositadamente, não assino. Faço-o (colocando-me do lado dos anónimos) porque me parece que esta discussão também não é sobre a utilização do anonimato, como não é sobre o princípio do contraditório. O que aqui está em causa é outra coisa.

Manuel Silva disse...

Uffa!

concordo, o que está aqui em causa não é a questão do anonimato, mas admitamos que o anonimato favorece este tipo de comentários.

também não está em causa o "princípio do contraditório", que aliás nem tem nada a ver com isto.

Caro anónimo, queira contradizer à vontade, mas será que o poderia tentar fazer com um mínimo de maturidade e educação?

Pode ser que assim se chegue ao debate de alguma ideia propriamente dita, e mesmo a alguma aprendizagem por parte das partes interessadas, as quais estarão, eventualmente, também mais interessadas no que tem para dizer.

Se o que pretende é contestar e que essa contestação tenha algum impacto social, repare que comentar assim tem o efeito contrário do que pretende, pois acaba por diminuir o público que poderia ter algum interesse em dar-se ao trabalho de o ler e responder/contestar.

Obrigado pela sua atenção mais uma vez.

Manuel A. Silva

Anónimo disse...

Caro Manuel A. Silva,

Terei todo o gosto de aprender consigo qual é o mínimo de maturidade e educação.

Espero bem que para o Caro Interpelante não seja o mesmo que concordar com as diatribes de HPS.

Mas fico a aguardar o seu esclarecimento, apesar de considerar que foge ao tema em discussão: o «conservacionismo» de alcatrão do Henrique Pereira dos Santos contra o comunicado da Quercus sobre o asfaltamento de uma estrada no Parque do Alvão em que, a dado passo, se pode ler:

«A construção de mais uma nova estrada no Parque Natural do Alvão, promovida pelo Município de Vila Real, é mais uma infraestrutura que trará efeitos negativos nas já ameaçadas alcateias, com a previsível passagem de milhares de carros por ano em locais que atualmente têm uma intensidade quase nula de tráfego automóvel» (Quercus)