Volto à carga com uma ligação ao site surftotal para esta história da onda que parou uma auto-estrada (até ver, claro).
Para mostrar como viadutos para lobos, túneis para sapos, atrasos no enchimento de albufeiras por causa de ninhos de cegonha (já agora, que o Sr. Director do Expresso se esqueceu de dizer, de cegohas pretas, não das comuns), boas ondas para surf e outras coisas ridículas e caríssimas só existem mesmo no terceiro mundo onde os processos de decisão são controlados por máfias ambientalistas que pretendm apenas assegurar uns trocados através de estudos de impacte ambiental.
henrique pereira dos santos
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
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2 comentários:
Oi Henrique, tudo bem?
Parabéns pelo blog, está muito legal. Eu sou ambientalista e tenho um blog sobre ecologia humana.
http://ricardoraele.blogspot.com
Quer trocar links?
Me responda no rraele@yahoo.com
Obrigado,
Abrs
Concepções diferentes...
Na Califórnia, as pessoas unem-se para preservar o seu ambiente. Aqui criam-se associações com o intuito de apoiar crimes ambientais (Saborcombarragem.org). Ministros congratulam-se com a destruição do património natural e reclamam aí vitórias para o governo a que pertecem. Vamos ver o que Bruxelas acha das pontes para os lobos e da redução da cota para não se inundarem ninhos de águia. Como subsistirão estes animais quando o habitat de que dependem for destruído pela albufeira? Mudar-se-ão para as passagens?
Quanto às estradas. As passagens são ferramentas essenciais para aumentar a permeabilidade das estradas. As redes são usadas para impedir que os animais entrem nas estradas e para os conduzirem para as passagens. A Holanda e a Austrália são as referências no que diz respeito à implementenção deste tipo de medidas.
Por cá, as alegada e falsamente caríssimas "passagens" da A24 foram construídas junto de uma aldeia e em cima de uma pedreira. Mas que animal é que vai atravessar uma passagem destas, quando ao seu lado estão a ocorrer explosões e se encontram máquinas em movimento? Com quem é que estão a brincar?
Barragens em zonas sensíveis, autoestradas a atravessaram áreas protegidas e passagens mal construídas.Isto é que irracionalidade ambiental?
Termino, dizendo aos senhores assessores do gabinete do primeiro-ministro (e não só), que têm como missão ir lendo este e outros blogs, que os portugueses um dia vão perceber que foram enganados com promessas de desenvolvimento e progresso. Que preservar o ambiente significa retardar o desenvolvimento.
O tempo ditará a sua justiça. As novas gerações apurarão as responsabilidades do facto de terem herdado um mundo mais pobre e degradado.
Cumprimentos a todos e parabéns pelo bom trabalho
João Sanches
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