quinta-feira, abril 30, 2009

Evolução do número de sapadores



Estava eu posto em sossego, trabalhando num projecto que se localiza naquela Beira quase duriense, quase transmontana, de terra quente de azeite, amêndoas, vinho, cereal e ovelhas quando dou por mim a olhar para a evolução do efectivo pecuário de três freguesias.
E a lembrar-me que à medida que aumentamos os custos com sapadores para gerir combustível, deixamos que os sapadores que verdadeiramente gerem o combustível e que ainda nos pagam, em vez de receber, desapareçam.
Bem podemos multiplicar as equipas de sapadores, cuja função é gerir combustível destruindo valor, que não consigo acreditar que uma equipa, ou duas, ou três, por cada um dos concelhos destas freguesias, ou mesmo por cada freguesia (para o que naturalmente não há recursos) consigam substituir os mais de mil animais que todos os dias sem excepção, para além de gerir combustível, ainda o faziam criando valor nestas três freguesias.
Há quem ache que os dinheiros para o mundo rural são subsídios inaceitáveis. E muitos vezes são.
Mas também há muitos casos em que poderiam simplesmente uma forma de usar os recursos públicos para obter, de forma eficiente, serviços que o mercado remunera deficientemente.
E que hoje pagamos, ineficientemente, com língua de palmo.
henrique pereira dos santos

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Henrique,

ouso deixar um tópico de discussão, que de algum modo se relaciona com a sua preocupação com a pastorícia.
O que acham da recente "febre das vedações" que tem assolado o sul do País?
Haverá pastorícia extensiva que resista?