Estava eu posto em sossego, trabalhando num projecto que se localiza naquela Beira quase duriense, quase transmontana, de terra quente de azeite, amêndoas, vinho, cereal e ovelhas quando dou por mim a olhar para a evolução do efectivo pecuário de três freguesias.
E a lembrar-me que à medida que aumentamos os custos com sapadores para gerir combustível, deixamos que os sapadores que verdadeiramente gerem o combustível e que ainda nos pagam, em vez de receber, desapareçam.
E a lembrar-me que à medida que aumentamos os custos com sapadores para gerir combustível, deixamos que os sapadores que verdadeiramente gerem o combustível e que ainda nos pagam, em vez de receber, desapareçam.
Bem podemos multiplicar as equipas de sapadores, cuja função é gerir combustível destruindo valor, que não consigo acreditar que uma equipa, ou duas, ou três, por cada um dos concelhos destas freguesias, ou mesmo por cada freguesia (para o que naturalmente não há recursos) consigam substituir os mais de mil animais que todos os dias sem excepção, para além de gerir combustível, ainda o faziam criando valor nestas três freguesias.
Há quem ache que os dinheiros para o mundo rural são subsídios inaceitáveis. E muitos vezes são.
Mas também há muitos casos em que poderiam simplesmente uma forma de usar os recursos públicos para obter, de forma eficiente, serviços que o mercado remunera deficientemente.
E que hoje pagamos, ineficientemente, com língua de palmo.
henrique pereira dos santos
1 comentário:
Caro Henrique,
ouso deixar um tópico de discussão, que de algum modo se relaciona com a sua preocupação com a pastorícia.
O que acham da recente "febre das vedações" que tem assolado o sul do País?
Haverá pastorícia extensiva que resista?
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