O ritual de abrir uma garrafa com um saca-rolhas e cheirar a rolha é parte integrante de saborear um bom vinho tinto Douro (puxando a brasa à minha sardinha). A substituição das rolha de cortiça por silicone já é muito mau, substituir por metal de rosca nem quero pensar….
Como consumidor de vinhos acho no mínimo discutível, que uma marca aposte em publicitar o tipo de abertura e não a qualidade do produto.
No entanto, esta questão leva-nos a outra bem mais interessante. Poderão argumentos como o da defesa de habitats e espécies ameaçadas ser usados na discussão entre a indústria da cortiça e os vedantes sintéticos? Para quem tiver interesse (e tempo!!), ver este artigo e alguns dos comentários deixados neste blogue (Vinography), um dos mais lidos sobre a temática do vinho, nos EUA.
P.S. - Claro que também boicoto o "Quinta do Côtto". Apesar de achar que a Amorim usa argumentos de defesa do ambiente no seu próprio interesse, é inegável que a preservação dos montados de sobreiro depende e está intimamente ligada ao sucesso desta indústria. Talvez fosse melhor que assim não fosse, mas esta é a nossa realidade. Por outro lado, há, sem sair do Douro, melhor pelo mesmo preço ou mesmo um pouco mais barato. E com rolhas de cortiça, claro!
Também reclamei para a Quinta do Côtto e considero que mais grave do que a discussão rolhas de cortiça versus "screwcap", é a prepotência do comunicado. É insultuoso! Vejam pf no blog http://ambio.blogspot.com/2009/12/rolha-e-o-boicote-parte-2.html. Não é com este tipo de comunicação que se trata os clientes e, quem reclama, pode não estar nos quatro grupos descritos pelo Sr. Miguel Champalimaud. Respeito a sua opinião, mas não compro mais Quinta do Côtto. E sabem porquê? Porque gosto de tirar as rolhas de cortiça às garrafas de vinho. PONTO.
Espaço de informação e reflexão sobre ambiente e sociedade. Este blogue tem uma gestão partilhada com a lista portuguesa de ambiente (também chamada ambio), no entanto, as contribuições para cada um dos espaços são autónomas pelo que podem divergir na importância e destaque dados aos temas ambientais abordados. Os únicos lemas a seguir serão reflexão, originalidade e (deseja-se) qualidade. Com este espaço espera-se potenciar a escrita de ensaio e aprofundamento de temas ambientais em língua Portuguesa.
6 comentários:
Eu também!
Mais um aqui.
Nunca pensei que alguém em Portugal fizesse tal coisa.
É no mínimo ridículo.
Apoiado!
O ritual de abrir uma garrafa com um saca-rolhas e cheirar a rolha é parte integrante de saborear um bom vinho tinto Douro (puxando a brasa à minha sardinha). A substituição das rolha de cortiça por silicone já é muito mau, substituir por metal de rosca nem quero pensar….
Como consumidor de vinhos acho no mínimo discutível, que uma marca aposte em publicitar o tipo de abertura e não a qualidade do produto.
No entanto, esta questão leva-nos a outra bem mais interessante. Poderão argumentos como o da defesa de habitats e espécies ameaçadas ser usados na discussão entre a indústria da cortiça e os vedantes sintéticos? Para quem tiver interesse (e tempo!!), ver este artigo e alguns dos comentários deixados neste blogue
(Vinography), um dos mais lidos sobre a temática do vinho, nos EUA.
P.S. - Claro que também boicoto o "Quinta do Côtto". Apesar de achar que a Amorim usa argumentos de defesa do ambiente no seu próprio interesse, é inegável que a preservação dos montados de sobreiro depende e está intimamente ligada ao sucesso desta indústria. Talvez fosse melhor que assim não fosse, mas esta é a nossa realidade.
Por outro lado, há, sem sair do Douro, melhor pelo mesmo preço ou mesmo um pouco mais barato. E com rolhas de cortiça, claro!
Também reclamei para a Quinta do Côtto e considero que mais grave do que a discussão rolhas de cortiça versus "screwcap", é a prepotência do comunicado. É insultuoso! Vejam pf no blog http://ambio.blogspot.com/2009/12/rolha-e-o-boicote-parte-2.html. Não é com este tipo de comunicação que se trata os clientes e, quem reclama, pode não estar nos quatro grupos descritos pelo Sr. Miguel Champalimaud. Respeito a sua opinião, mas não compro mais Quinta do Côtto. E sabem porquê? Porque gosto de tirar as rolhas de cortiça às garrafas de vinho. PONTO.
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