Este aqui é nada mais nada menos do que Steven Newman, o CEO da Transocean, a empresa que trabalha para a BP e que foi responsável pela maior tragédia ecológica da História. Aqui, está a dançar numa festa da sua filial indiana. Cheio de remorsos, como se vê.
segunda-feira, junho 07, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
Não será um pouco hipócrita este post?
Também sentiu remorsos hoje quando andou de carro? Porque é para suprimir as necessidades de pessoas como todos nós que a BP faz explorações de petróleo como a que agora deu origem ao acidente no golfo do México.
João,
Nâo percebi o objecticvo do post. Em primeiro lugar considerar o que está a acontecer com a plataforma petrolífera como a maior tragédia ecológica da história é um exagero sem qualquer base factual (chernobyl, nagasaki, hiroshima, o avanço do deserto por pressão humana em várias alturas da história e em vários locais, a deflorestação das forestas tropicais, as alterações climáticas, só assim, de repente, parecem-me candidatos mais fortes que este acidente).
Em segundo estás a dizer que o responsável pela empresa que estava a trabalhar na plataforma se deveria recolher a um convento ou cometer hara-kiri?
Eu sou favorável à responsabilização individual dos responsáveis, mas acho absurdo espiolhar a vida privada das pessoas desta maneira, num video sem data, sem contexto e sem qualquer objectivo sério de defesa do bem comum.
Pura demagogia.
henrique pereira dos santos
Henrique,
O vídeo é de 26 de Maio de 2010.Quanto a ser o maior desastre da História, ainda pode vir a ser mesmo, pois as manchas já atingiram o Atlântico.
Steven Newman não é um trabalhador qualquer, é tão somente o Presidente da Transocean.
Não, não é espiolhar a vida alheia.Quem se expôs ao ridículo e a praticar demagogia é o próprio Steven Newman.
Acho estranho que se sejas tão exigente e extremamente crítico em relação às ONGA em relação à sua gestão e modos de actuação - quase que os presidentes das mesmas deviam estar em "conventos" do mais rigoroso ecologismo- e sejas complacente com estas multinacionais.
Abraço
Alguma vez me viste criticar uma única atitude pessoal de alguém numa ONG por não estar de acordo com uma suposta correcção ambiental que eu definisse?
O que tem este post com a crítica a uma multinacional? É uma ataque pessoal puro e duro a uma atitude que nada tem com o desempenho profissional dce uma pessoa, não é nenhuma crítica à actuação de uma multinacional nem dos seus dirigentes.
Já agora, achas que o papel do CEO quando as coisas correm mal na empresa é atirar a toalha ao chão e dizer às pessoas cujo emprego depende dele que está deprimido e por isso tenham paciência mas vão todos para casa e vamos fechar a loja para eu me reconciliar com a minha consciência?
Ou pelo contrário é tentar segurar o barco, puxar pelas pessoas e assumir as suas responsabilidades perante as famílias que dependem da empresa?
Se este senhor em concreto está a proceder bem ou mal não faço a mínima ideia, sei é que o que vejo no video e no post não dá a menor indicação para que alguém possa ajuizar de forma minimamente racional.
henrique pereira dos santos
Caro Spawn (não gosto muito de escrever para anónimos ou pessoas que se escondem com heterónimos) e onde está a minha liberdade de escolha em relação ao meio de transporte?
Então vou falar do meu caso: com a extinção de escolas no interior e a criação de mega-agrupamentos escolares, com distâncias de mais de 40 km, não vejo outra hipótese de centenas de professores a usar o automóvel. Além disso a Parque Escolar está a alienar grande fatia das escolas públicas, praticando arboricídio e desconfio que não cumprem em quase nada a certificação energética dos edifícios.
Cumprimentos,
tudo inveja pelas garinas giras que o acompanham :))
Vi na SICN um documentário em que a BP forçou a Transocean a curto-circuitar processos. Como o que está referido aqui: http://www.msnbc.msn.com/id/37363106/ns/disaster_in_the_gulf/
Não vou comentar muito mais esta tragédia... Depois de saber que o Governo Americano anda à nora, e que até o James Cameron parece ter melhores abordagens para o problema, não me surpreendarei com praticamente mais nada de "notícias frescas" sobre esta temática...
Ecotretas
Caro João Soares, não me escondo por trás de nenhum anonimato, apenas uso um nick que já uso desde sempre que ando na Internet (foi no ano de 1996), é apenas uma maneira de nos mostrar-mos ao mundo de uma forma diferente do usual. Para usual já chega o dia a dia!
Bem isto para dizer que alternativas existem, já existem no mercado algumas alternativas eléctricas de locomoção, e há cada vez mais, mas como tudo na vida tem um preço! Dirá que são muito caras, as alternativas que existem e que por isso não são viáveis para si.
Pois bem qualquer empresa produtora de petróleo lhe poderá responder o mesmo, quanto á mudança de fonte e energia, o petróleo é mais barato e por isso economicamente mais viável para eles.
Quanto á certificação energética, posso-lhe garantir que todos esses novos edifícios a cumprem (a grande maioria deles,trabalho na área de projectos), o problema é que a forma como a legislação está montada, e tendo em conta as exigências ao nível da qualidade do ar no interior, a quantidade de equipamentos mínimos necessários nestes novos edifícios acabam por consumir muito mais energia que edifícios antigos equivalentes em termos de dimensão e nº de ocupantes! Claro que os níveis de conforto nos novos edifícios não se compara com os antigos.
Posso dar o exemplo das instalações onde actualmente trabalho em que consumimos 3 vezes mais energia do que nas antigas instalações apesar de sermos o mesmo nº de funcionários.
A diferença era que antes estávamos num edifício da década de 80, com poucas condições onde tudo se ia ajustando conforme podíamos, e as instalações físicas o permitiam, no verão passava-se imenso calor e no inverno frio, apesar de termos A/C.
Os pc's iam-se espalhando pelos postos de trabalho. A lâmpadas eram das mais normais sem nenhum tipo de automação para minimizar consumo, vidros exteriores duplos mas de muito pouca espessura.
Nas novas instalações temos dois sistemas climatização centralizada um para cada piso (em teoria mais económica e racional), os vidros são triplos e térmicos, e cada chapa de vidro tem a espessura que no antigo escritório equivalia aos dois vidros com a caixa de ar!
A iluminação nos corredores é feita com projectores led controlados com sensores de presença e movimento. Nas salas dos técnicos e salas de reuniões toda iluminação é efectuada por iluminarias super económicas equipadas com sensores de presença/movimento e de luminosidade de forma a só dar a ligar e dar potencia luminosa estritamente necessária para iluminar cada zona tendo em conta a luz ambiente existente, e claro se existem pessoas na sala.
Todos os PC's encontra-se agora organizados num data Center, com um quadro eléctrico devidamente dimensionado para o equipamento a suportar (nas antigas instalações os quadros eléctricos estavam sempre no seu limite). Temos servidores virtualizados (ou seja numa única máquina física temos vários servidores virtuais)
Como vê não poupamos esforços para reduzir ao máximo o consumo energético, o problema é que as exigências que agora solicitamos das instalações são outras.
Temos renovação do ar (percas de energia a cada renovação é inevitável), que antes não tinhamos mas que é essencial em locais hoje se concentrem muitas pessoas a trabalhar no mesmo espaço.
A sala do data center de forma a garantir a fiabilidade e segurança dos equipamentos tem um sistema de climatização e controle de humidade próprio que sempre que os pc's estão a funcionar está sempre a ligado, coisa que nas antigas instalações nem era uma das principais preocupações.
Como vê não são os edifícios que são maus as exigencias de conforto e o tipo de actividades desenvolvidas e como são agora desenvolvidas é que são completamente diferentes.
Um quadro preto não gasta electricidade, já um quadro interactivo ....
Enviar um comentário