Ontem estive num programa muito interessante, Alô Portugal, por causa deste meu livro. É um programa engraçado onde entram em directo emigrantes de todo o mundo e é muito curioso verificar como Portugal visto de fora é um país tão diferente.
No Domingo às 10 e meia da manhã, em Pombal, na Expo Sicó e feira do quijo Rabaçal, lá estou outra vez por causa do Livro.
E no dia 8 de Junho, no Porto, na feira do livro.
É curioso como a paisagem vista do prato parece mais interessantes a mais gente.
henrique pereira dos santos
2 comentários:
A propósito de novos livros destaco
o lançamento recente do livro "Manual de Crimes Urbanísticos, Luís F. Rodrigues" (Ed Guerra e Paz) onde o autor, Arquitecto da CML, de forma clara e objectiva, indica as principais causas da desorganização e desqualificação das nossas cidades - da incompetência técnica à corrupção e da demagogia política à especulação imobiliária.
"Há uma mão suja sobre a cidade. São cada vez mais os mecanismos - lícitos e ilícitos - que violam as mais elementares regras de planeamento urbano."
A vertente é essencialmente Urbanística mas nesta obra há um capitulo sobre "Turismo, PIN Companhia lda" e outro denominado de "O patinho feio da arquitectura paisagista" onde se faz alguma caricatura das soluções apresentadas por estes profissionais em parceria com os
Arquitectos (os dos materiais inertes)
Para quando um manual de crimes ambientais?
No meu blog : www.signos.blogspot.com
publiquei um post sobre este "delicioso primor".
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A comida como espelho
Ler #O Gosto do Sicó# de Henrique Pereira dos Santos, com ilustrações culinárias de António Alexandre é ver a comida, o que comemos ou podemos/temos para comer, em reflexo do território, a humanização, o trabalho ou energia que investimos nas paisagens, neste caso nas paisagens rudes das zona do Sicó.
Já nos dizia Orlando Ribeiro que a terra é o que fazemos com ela, a forma como a tratamos, a podemos tratar, o engenho e o intercâmbio que este também potencia, a história das plantas e das suas viagens, a evolução dos tempos e a alteração da cultura, da agro-cultura que estes trazem, com o clima claro e o espírito do,dos lugares.
Tudo isso nos é trazido ao conhecimento, alimenta a nossa fome de cultura, neste delicioso, e suculento, cada receita e a sua confecção é água a correr na salivação, neste primoroso (de primor!) livro do Henrique, que saúdo como um dos mais versáteis alimentadores do pensamento ou da vontade dele na polis da sustentabilidade nacional.
Num momento em que parece que nada (ainda ontem nas Caldas e na Foz do Arelho, com velhos amigos, como com todos constatámos o nível miserável dos discursos na nossa “coisa pública”, a incapacidade de falar claro, propor realidade dos que ambicionam a gestão) faz sentido, este livro, o dialogo com ele (e menciono que com outro enfoque espero este ano editar um livro sobre “comidas em cada mundo”) é, como tantos momentos por aqui, por ali e acolá, com gente que sabe, porque investiga, pensa e elabora sobre o pais e as suas gentes e possibilidades um oásis de vegetação e de como esta se faz e usa... (...)
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