«Uma avenida mais homogénea, com uma imagem urbana requalificada e que atraia mais pessoas para o centro da cidade, é o objectivo do Plano de Alinhamento e Cérceas para a Avenida da República, que a vereadora do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (Gabriela Seara) vai apresentar na próxima reunião pública da autarquia» - assim começa o artigo do Diário de Notícias.
Quando ouço intenções autárquicas deste género - ou seja, alinhamento de cérceas -, até tremo! Obviamente, o alinhamento é sempre para cima; nunca para baixo. E mostra sempre que o «crime» acaba sempre por, mais cedo ou mais tarde, compensar. Primeiro, autoriza-se um prédio a ter mais um ou dois andares, depois mais outro distante, em seguida outro, até que no meio do caos, todos acabam por beneficiar de aumentos em nome da «harmonia».
Pelo que vejo pelos projectos que têm vindo a ser apresentados pela equipa de Carmona Rodrigues, Lisboa ameaça tornar-se um «couto do betão», ainda maior do que o foi desde Abecassis. Apenas com a «nuance» de ser feito com base em planos que atropelam o bom senso e um desenvolvimento harmonioso da cidade. A autarquia de Lisboa manifesta apenas um objectivo: autorizar a construção e permitir a especulação para daí retirar dividendos financeiros. Nada mais do que isto. Não se vê um único projecto estruturante no sentido de inverter a sangria populacional das últimas duas décadas. Lisboa continua na senda da desertificação humana e na massificação do betão. Há alturas em que mais vale estar parado do que mexer: mexem, logo estragam.
Quando ouço intenções autárquicas deste género - ou seja, alinhamento de cérceas -, até tremo! Obviamente, o alinhamento é sempre para cima; nunca para baixo. E mostra sempre que o «crime» acaba sempre por, mais cedo ou mais tarde, compensar. Primeiro, autoriza-se um prédio a ter mais um ou dois andares, depois mais outro distante, em seguida outro, até que no meio do caos, todos acabam por beneficiar de aumentos em nome da «harmonia».
Pelo que vejo pelos projectos que têm vindo a ser apresentados pela equipa de Carmona Rodrigues, Lisboa ameaça tornar-se um «couto do betão», ainda maior do que o foi desde Abecassis. Apenas com a «nuance» de ser feito com base em planos que atropelam o bom senso e um desenvolvimento harmonioso da cidade. A autarquia de Lisboa manifesta apenas um objectivo: autorizar a construção e permitir a especulação para daí retirar dividendos financeiros. Nada mais do que isto. Não se vê um único projecto estruturante no sentido de inverter a sangria populacional das últimas duas décadas. Lisboa continua na senda da desertificação humana e na massificação do betão. Há alturas em que mais vale estar parado do que mexer: mexem, logo estragam.
3 comentários:
Aos interessados: o Café Império vai ser salvaguardado. Leia tudo em
http://lisboalisboa.blogspot.com
Olá,
Depois do fim do Blog Solariso, surgimos com o Projecto Raízes e mais uma vez criamos um link para este Blog.
Em Telheiras continuam a nascer prédios onde deveria existir um Jardim!
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