por esta carta. Adenda: gostaria de usar o logotipo da SPEA para ilustrar o post, mas estou proibido, pela SPEA, de o fazer henrique pereira dos santos
Em que é que as posições da SPEA assumidas nesta carta diferem das posições ambientalistas sobre a caça de há 5, ou 10, ou 15, ou até mesmo 20 anos atrás?
Tanto quanto percebo do assunto (que é pouco), estas posições da SPEA nada têm de novo.
Luís, Nem todas as posições ambientalistas sobre a caça são idênticas, algumas até prefeririam que não existisse qualquer actividade cinegética. E nem todas seguem as mesmas estratégias. Por outro lado, a SPEA, geralmente, tem preferido passar ao lado de muitas questões com impacte potencial nas populações de aves em particular e na conservação da natureza em geral, parecendo quase exclusivamente preocupada na angariação de fundos para novos projectos. Evita assim tomar posições públicas. Este comunicado, para além do seu conteúdo me parecer bastante razoável, contraria pois os habituais silêncios da SPEA. Gonçalo D. Rosa
Como caçador também concordo com o teor da carta. Alias já tenho discutido com muitos colegas caçadores que a maneira mais fácil de implementar desde que fosse uma moratória a nível europeu.
Como os caçadores apoiam estas medidas e aparentemente também as restantes ONGAs há vários anos não seria uma boa ocasião para uma declaração conjunta e contundente, em ano internacional da biodiversidade?
Nuno, Sim, seria muito bonito. Mas provavelmente só isso. O que estes recursos/espécies precisam é de que as intenções passem para o terreno. A bicharada vai pouco com discursos e declarações de intenções. Uns chatos :)
Obviamente que se trata de um problema que só é resolvido com acções práticas, mas para as intenções passarem para o terreno têm que existir antes no papel. Acções avulsas dos caçadores e declarações de ONGAs sem "manifesto" para colaboração com os primeiros correm o risco de ficar por aí.
Espaço de informação e reflexão sobre ambiente e sociedade. Este blogue tem uma gestão partilhada com a lista portuguesa de ambiente (também chamada ambio), no entanto, as contribuições para cada um dos espaços são autónomas pelo que podem divergir na importância e destaque dados aos temas ambientais abordados. Os únicos lemas a seguir serão reflexão, originalidade e (deseja-se) qualidade. Com este espaço espera-se potenciar a escrita de ensaio e aprofundamento de temas ambientais em língua Portuguesa.
8 comentários:
Um passo positivo, sem dúvida
Em que é que as posições da SPEA assumidas nesta carta diferem das posições ambientalistas sobre a caça de há 5, ou 10, ou 15, ou até mesmo 20 anos atrás?
Tanto quanto percebo do assunto (que é pouco), estas posições da SPEA nada têm de novo.
Luís,
Nem todas as posições ambientalistas sobre a caça são idênticas, algumas até prefeririam que não existisse qualquer actividade cinegética. E nem todas seguem as mesmas estratégias.
Por outro lado, a SPEA, geralmente, tem preferido passar ao lado de muitas questões com impacte potencial nas populações de aves em particular e na conservação da natureza em geral, parecendo quase exclusivamente preocupada na angariação de fundos para novos projectos. Evita assim tomar posições públicas.
Este comunicado, para além do seu conteúdo me parecer bastante razoável, contraria pois os habituais silêncios da SPEA.
Gonçalo D. Rosa
Sou caçador e revejo-me totalmente neste comunicado da Spea.
jaime
Como caçador também concordo com o teor da carta. Alias já tenho discutido com muitos colegas caçadores que a maneira mais fácil de implementar desde que fosse uma moratória a nível europeu.
Como os caçadores apoiam estas medidas e aparentemente também as restantes ONGAs há vários anos não seria uma boa ocasião para uma declaração conjunta e contundente, em ano internacional da biodiversidade?
Nuno,
Sim, seria muito bonito. Mas provavelmente só isso. O que estes recursos/espécies precisam é de que as intenções passem para o terreno. A bicharada vai pouco com discursos e declarações de intenções. Uns chatos :)
Gonçalo Rosa
Caro Gonçalo,
Obviamente que se trata de um problema que só é resolvido com acções práticas, mas para as intenções passarem para o terreno têm que existir antes no papel. Acções avulsas dos caçadores e declarações de ONGAs sem "manifesto" para colaboração com os primeiros correm o risco de ficar por aí.
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