sábado, janeiro 15, 2011

No fundo: nu Fundo

Já várias vezes escrevi sobre este fundo, por exemplo, aqui e aqui.
Não quero repetir-me muito, mas volto a frisar que toda esta discussão sobre quem toma a decisão da afectação do dinheiro do fundo resulta do facto das regras darem uma grande discricionariedade a quem decide e na prática o fundo vai ser para financiar o Estado, seja ele local ou central, a pretexto de criar áreas protegidas, intenções ambientais e etc..
Portugal está afincadamente a treinar para campeão do investimento ineficiente baseado em corrupção e tráfico de influências.
Este fundo despido da sua retórica e com as regras que se lhe aplicam, é apenas mais uma fonte de financiamento da rede de amigos que garante a perpetuação dos pequenos poderes.
Que os amigos sejam definidos por uns ou por outros é igual para quem paga.
henrique pereira dos santos

1 comentário:

Fernanda Cavassana disse...

Vejo que a coisas não funcionam tão bem ai do outro lado do oceano, tanto quanto não funcionam aqui. A verdade é que hoje, muitos se aproveitam do dito muito corretamente por alguns "lenga lenga do ambiental" pra ganhar votos, desviar dinheiro e se auto promover. No Brasil, recentemente tivemos eleições presidenciais e uma das candidatas, Marina Silva, do PV- Partido Verde, que se dizzz militante do Green Peace e bla bla bla é casada com um dos maiores madeireiros da região norte do nosso país, onde se situa a floresta Amozônica. Muita gente ainda consegue se influenciar e se levar por esse discursso, mas o que devemos e sempre que possível desmarcaram gente desse tipo. Gente do tipo que muito provavelmente pouco faria pra mudar a atual crise socio-ambiental que enfrentamos.