Caro OLima, Por acaso até nem estou de acordo com o seu comentário, que parece sublinhar uma coisa óbvia. Mas eu não a acho óbvia. Não vale a pena perder muito tempo comigo que um dia, cedo ou tarde, acabarei por lá passar um dia. Até já esteve combinado, mas falhou. E por que razão não vale a pena perder tempos comigo? Porque a questão não é a de saber por que razão não sou eu mobilizável (haverá sempre muitíssimo mais pessoas não mobilizáveis que pessoas mobilizáveis) mas sim a de saber por que razão tem a maior ONGA dificuldade em mobilizar as poucas pessoas mobilizáveis para um projecto cujos méritos entram pelos olhos dentro (tanto quanto a informação disponível permite saber). E é aí que uma pessoa que nunca tenha posto os pés num projecto pode ser mais útil a mobilizar pessoas que a estar lá fisicamente. Sobretudo se for mais competente a mobilizar pessoas que a arrancar mimosas. Imprescindíveis são só os que puxam a carroça. Os outros são mais ou menos úteis. E depende das suas capacidades e oportunidades ser mais ou menos útil ao projecto. É um erro frequente em Portugal media a utilidade da participação pelo trabalho físico e presencial nos projectos. Dito isto não podia estar mais de acordo com o seu apelo a todos para lá aparecerem, trabalharem e se divertirem a matar seres vivos (uma mera provocação irónica, este último bocadinho dos seres vivos, dirigida aos que acham que a natureza deve ter direitos). henrique pereira dos santos
O seu comentário, faz-me lembrar o "O típico português que chega a uma idade e quer ser patrão na padaria da esquina sem nunca colocar as mãos na farinha , mas achas que tem jeit para ” mandar” pois conhece todos os tipos de farinha só pelo cheiro “. Contudo concordo com o seu comentário, nem todas as pessoas têm capacidade para ser líderes, mas todos os líderes podem ser como todos os outros, e isso só faz deles melhores líderes.
Espaço de informação e reflexão sobre ambiente e sociedade. Este blogue tem uma gestão partilhada com a lista portuguesa de ambiente (também chamada ambio), no entanto, as contribuições para cada um dos espaços são autónomas pelo que podem divergir na importância e destaque dados aos temas ambientais abordados. Os únicos lemas a seguir serão reflexão, originalidade e (deseja-se) qualidade. Com este espaço espera-se potenciar a escrita de ensaio e aprofundamento de temas ambientais em língua Portuguesa.
3 comentários:
Muito bem. Agora só resta colaborar, pelo menos, um dia lá no sítio.
Caro OLima,
Por acaso até nem estou de acordo com o seu comentário, que parece sublinhar uma coisa óbvia.
Mas eu não a acho óbvia.
Não vale a pena perder muito tempo comigo que um dia, cedo ou tarde, acabarei por lá passar um dia. Até já esteve combinado, mas falhou. E por que razão não vale a pena perder tempos comigo? Porque a questão não é a de saber por que razão não sou eu mobilizável (haverá sempre muitíssimo mais pessoas não mobilizáveis que pessoas mobilizáveis) mas sim a de saber por que razão tem a maior ONGA dificuldade em mobilizar as poucas pessoas mobilizáveis para um projecto cujos méritos entram pelos olhos dentro (tanto quanto a informação disponível permite saber).
E é aí que uma pessoa que nunca tenha posto os pés num projecto pode ser mais útil a mobilizar pessoas que a estar lá fisicamente. Sobretudo se for mais competente a mobilizar pessoas que a arrancar mimosas.
Imprescindíveis são só os que puxam a carroça. Os outros são mais ou menos úteis. E depende das suas capacidades e oportunidades ser mais ou menos útil ao projecto.
É um erro frequente em Portugal media a utilidade da participação pelo trabalho físico e presencial nos projectos.
Dito isto não podia estar mais de acordo com o seu apelo a todos para lá aparecerem, trabalharem e se divertirem a matar seres vivos (uma mera provocação irónica, este último bocadinho dos seres vivos, dirigida aos que acham que a natureza deve ter direitos).
henrique pereira dos santos
O seu comentário, faz-me lembrar o "O típico português que chega a uma idade e quer ser patrão na padaria da esquina sem nunca colocar as mãos na farinha , mas achas que tem jeit para ” mandar” pois conhece todos os tipos de farinha só pelo cheiro “. Contudo concordo com o seu comentário, nem todas as pessoas têm capacidade para ser líderes, mas todos os líderes podem ser como todos os outros, e isso só faz deles melhores líderes.
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