Gosto de gente que não se senta a queixar-se da crise e a lamentar-se ter de ir pelo mundo fazer pela vida.
henrique pereira dos santos
terça-feira, dezembro 27, 2011
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Blogue de Reflexão sobre Ambiente e Sociedade
7 comentários:
A emigração é uma escolha profundamente pessoal. Assim como sou contra os casamentos forçados mas não sou contra os casamentos, sou contra a emigração forçada mas nada tenho contra a emigração.
Acho que este seu comentário é de mau gosto. Mesmo que não concorde com ele.
A rapariga não vai emigrar, vai participar num projecto temporário.
Confesso que não percebo o seu comentário. Estou a apoiar a rapariga, o facto dela fazer pela vida e gosto disso, nem sequer falo de emigração.
Ilustrei ironicamente com uma música do José Mário Branco de que gosto, mas o essencial do post é o link, não é o resto.
henrique pereira dos santos
Henrique, está a ser desingénuo. O que significa a frase "lamentar-se ter de ir pelo mundo fazer pela vida" quando ainda por cima a rapariga não vai fazer pela vida para lado nenhum mas sim ser voluntário num projecto temporário?
Lamento se li o óbvio, uma critica a quem não gostou das sugestões de emigração feitas pelo Governo.
Sim, claro que essa frase tem como pano de fundo estas lamentações sobre emigração e sobre a crise, mas também me parece claro que a rapariga está, e bem, a fazer pela vida: fazer voluntariado numa coisa de que se gosta e escolher maneiras arrojadas de financiar isso é fazer pela vida. E eu gosto de quem não tem medo disso.
Eu estou-me nas tintas para as críticas ao Governo sobre a emigração, acho-as tontas por duas razões: Passos Coelho disse o óbvio; a emigração faz parte da vida, não é nem um mal, nem um bem em si. E provavelmente por me estar nas tintas para isso nem percebi que as coisas poderiam ser lidas assim.
O que eu quero é que as pessoas vejam o link e pensem se acham se devem ou não apoiar o projecto da rapariga, só isso.
henrique pereira dos santos
«não é nem um mal, nem um bem em si. »
Claro que não. Gastar dezenas de milhares de euros a formar pessoas que depois vão enriquecer países terceiros não tem mal absolutamente nenhum.
Caro Anónimo,
Mas tem algumas contas concretas sobre o que diz? Se ganhamos ou perdemos com a liberdade de circulação das pessoas? Por exemplo, quando vale o mercado de terceira idade que canaliza recursos de outros países para Portugal? E tem contas sobre o que custa manter artificialmente as pessoas em empregos onde não são necessárias ou penduradas na segurança social? E tem contas sobre o retorno das pessoas que emigraram e deram prioridade aos países de origem nos seus investimentos de maturidade? E tem contas de quanto representa nas exportações a diáspora e sua influência em países terceiros? E tem contas de quanto beneficia o país com a abertura e conhecimento do mundo dos que foram e voltaram? Mas sobretudo eu não entendo essa visão economicista da educação e da formação das pessoas. O Estado deve formar as pessoas para a liberdade que lhes permita serem o que querem ser, independentemente de no imediato a pessoa ir produzir para lá ou para cá. E as pessoas devem ter a liberdade de fazer as suas opções sem serem acusadas de estarem a parasitar o país ou a serem mal agradecidas.
Como digo, a emigração não é boa nem má em si, é uma direito essencial das pessoas, é tudo. É uma das soluções possíveis de que as pessoas devem dispôr quando decidem sobre a sua própria vida.
henrique pereira dos santos
Uma nova linguagem musical da Amazônia para o mundo.
A Música Universal das Linguagens (baseada nas vocalizações dos animais - Sem plagiá-los) é um pequeno ramo da “Música Transmórfica". A Música Transmórfica, foi criada pelos compositores paraenses, Albery Albuquerque e Thiago Albuquerque que se manifesta sobre, através e além das formas percebidas e não percebidas pela consciência humana. Este novo e gigantesco sistema musical transmórfico, trabalha com a simultaneidade entre arte e ciência.
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Links que demonstram a música transmórfico em nível ecológico e ambientalista:
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http://www.youtube.com/watch?v=6HAeYagbka8
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