O número de fogos vai subir, só espero que não os apaguem nesta altura. Proteger riqueza, com certeza (povoamentos comerciais, casas, infra-estruturas, por aí), mas deixem por favor estes fogos de Inverno prestar o enorme serviço de reduzir os combustíveis.
É que a ameaça de seca é séria. E este vento Leste no Verão é fatalmente o pai de fogos muito complicados se insistirmos em favorecer a acumulação de combustível em vez de aproveitar este serviço quase de borla que o vento Leste, no Inverno, nos presta.
henrique pereira dos santos
2 comentários:
Mas como distingue o Henrique um povoamento comercial de qualquer outra coisa, em região de minifúndio?
Na região do minifúndio - que é onde ocorre a grande maioria dos incêndios em Portugal - as propriedades tipicamente não têm mais de um hectare. E esse hectare tanto pode estar ao abandono como ser um povoamento florestal bem tratado, que o proprietário plantou e estimou com a intenção de o vender quando estivesse crescido. Como também pode ser um povoamento florestal bem feito mas em terreno impróprio, em que as árvores mal crescem devido à inadptação das espécies e à pobreza do solo.
Na dúvida todos os povoamentos são comerciais, mas a maior parte dos fogos, em especial nestas alturas, são em matos. É disso que falo, de os deixar arder.
henrique pereira dos santos
Enviar um comentário