Transcrevo sem comentários o comentário que Paulo Fernandes fez neste post:
"Hoje percorri todo o perímetro do incêndio do Marão. Em condições meteorológicas relativamente suaves cerca de 200 homens (e mulheres) faziam o que sempre fazem, ou seja esperar o fogo à beira da estrada (por vezes deitados gozando o sol da tarde). O Kamov ia largando uns litros de água inconsequentes. Uma equipa GAUF que estava a fazer contra-fogo por 3 vezes o viu apagado pelo Kamov (parece que nada mudou no que toca à coordenação ar-terra). Em áreas tratadas com fogo controlado há 3-4 anos a reduzida intensidade do incêndio era notória, mas as equipas com ferramenta manual que o poderiam apagar facilmente não se encontravam lá. Nalgumas secções do fogo fazia-se o mais acertado, ou seja deixá-lo arder porque no balanço do ganhar e do perder ambiental o 1º sai claramente vantajoso com fogos que ocorrem em matos nestas condições. Mas noutras áreas o "dispositivo" foi incapaz de impedir a floresta de arder. Centenas (ou km?) de estreitas (5-10 m) faixas limpas por sapadores florestais junto às estradas e caminhos mostraram pela enésima vez a sua inutilidade. Noutra secção do incêndio a arborização absurda efectuada dois anos atrás com grande esforço de homens e máquinas em declives insanos teve o destino merecido (ardeu completamente). E os jornalistas, por telefone ou no teatro de operações, fizeram as perguntas do costume às quais eles próprios dão a resposta do costume ... Não é no fogo (ou nestes fogos invernais) que está a desgraça mas sim em todo este circo que ingloriamente desperdiça o erário público."
Adenda:
henrique pereira dos santos
1 comentário:
Esta do fogo e do seu combate tem muito que se lhe diga. Pelos vistos o sr. não foi um dos nomeados para a ANPC lá do sitio, pois não? Agora está a morder-lhe os calcanhares não é? Quer dizer o sr. passou junto ao fogo e deu conta de uns estarem deitados ao sol, e o sr. dentro do carro com ar condicionado bem confortável né.!! Você está como o outro, tem que estudar um pouco mais, para não dizer babuseiras, e se calhar devia trabalhar em vez de andar a gastar combustível com o pópó, caso o seu trabalho não seja nesses locais que o sr. tanto critica, a administração publica, ou será que é? Tacho sempre é tacho é melhor que vergar a mola, pois nos tais privados que o sr. tanto glorifica tinha que dar o coiro, bulir, vergar o aço, dar ao cabedal, pois mas isso é duro com-ó-caraças. Para mandar bocas está por aí. Se lá na terra sabem dão-lhe uma lição das boas.
Baltazar
O Malhadinhas
Enviar um comentário