Eu acho que até gostamos de boas notícias, infelizmente não são assim tantas como as más. Mas existem e devem ser publicadas para as valorizar e mostrar bom trabalho que se tem feito. Um pequeno (?) exemplo: http://www.birdlife.org/datazone/sowb/casestudy/293, ou o recente artigo da National Geographic sobre francelhos em Castro Verde. Aliás, o Livro Vermelho da UICN é actualizado anualmente no que se refere às aves, com casos que aumentam o estatuto de ameaça e outros em que esse estatuto diminui, o que pode ser comprovado aqui: http://www.birdlife.org/globally-threatened-bird-forums/.
Basta ir ler os comentários que estão no Público para perceber como os conservacionistas lidam mal com boas notícias. Repara que até tu te apressas a dizer que não são assim tantas as boas notícias (claro, é só o lobo, o urso, o lince, a imperial, a perdigueira, uma boa parte dos morcegos, o corço, o esquilo, a marta, etc., etc., etc.).
Henrique, nem me apressei a dizer nada nem sou muito pessimista nesse aspecto, foste pegar num único ponto do meu comentário para o desvirtuar. Ou então não me expliquei bem. Acho que temos que ser objectivos o suficiente a analisar as tendências das espécies, reconhecendo e valorizando o bom trabalho que tem sido feito e admitindo falhas quando elas existam. Muitas espécies têm melhorado, incluindo alguns dos exemplos que mencionas, outras têm piorado. Continuo a achar que vale mais a pena realçar os bons resultados do trabalho desses tais conservacionistas, em vez de nos andarmos sempre a queixar, até porque histórias de sucesso há de sobra. E isso só ajuda a causa da conservação e os apoios que podemos ter.
Estou-me a queixar? Não dei por isso, bem pelo contrário, estou a apelar a que cada grupinho de cada espécie se deixe de queixar excessivamente para termos mais objectividade na definição do que está e não está ameaçado. Estou simplesmente a chamar a atenção para o facto dos recursos serem sempre escassos, o que significa que sempre que são usados num sítio estão a ser negados a outro, essa é a minha questão base (e que raramente os conservacionistas abordam porque acham sempre que há um evidente direito moral de alocação dos recursos à conservação). No que discordamos, mas isso não está no que escrevi, é que a dnâmica das espécies seja essencialmente relacionada com as políticas de conservação: felizmente para a grande maioria das espécies não são as políticas de conservação que determinam as suas tendências populacionais. henrique pereira dos santos
ok, obrigado pelos esclarecimentos, se o sentido era esse estamos relativamente de acordo. O que realmente não acontece com a questão das políticas de conservação. Um estudo recente comprova que as espécies e habitats financiados por mecanismos LIFE são aqueles que têm recuperado de estatutos de conservação críticos. E outros fundos têm sido usados com sucesso para o mesmo efeito. Não explica tudo mas explica muito.
Podes dar-me a referência do estudo? Gosto de ir ás fontes. Ver, por exemplo, se o estudo foi feito por uma entidade independente seleccionando aleatoriamente espécies. De qualquer maneira como na europa as espécies mais ameaçadas eram as que eram ameaçadas pela evolução sócio-económica anterior a meados do século XX, que hoje estão a recuperar por inversão de tendência, o life só pode estar associado à recuperação dessas espécies. henrique
Hum, como é que dizia o Mark Twain? Mentiras, malditas mentiras e as estatisticas. Caro senhor, o seu discurso está ao mesmo nivel que um comentador residente da FOX News. Não digo que ao nivel do já despedido Dick Morris, mas que o senhor também é falso quando fala. Quando fala, não informa de forma clara que os valores se referem a dados espanhois e que jamais os dados indicados refectem a realidade em Portugal. Pode por favor apresentar os dados para a população de Linces em Portugal? Seja honesto!!!!! Será pedir muito de si, caro senhor?? Tenha vergonha, seu mero aprendiz de comentador da FOX News!!! "(...) assim que a população de lince tem vindo a recuperar, a taxas de crescimento anuais por volta dos 10%, vai para dez anos, tendo já mais que triplicado a população que existia no ponto mais extremo da retracção."
Espaço de informação e reflexão sobre ambiente e sociedade. Este blogue tem uma gestão partilhada com a lista portuguesa de ambiente (também chamada ambio), no entanto, as contribuições para cada um dos espaços são autónomas pelo que podem divergir na importância e destaque dados aos temas ambientais abordados. Os únicos lemas a seguir serão reflexão, originalidade e (deseja-se) qualidade. Com este espaço espera-se potenciar a escrita de ensaio e aprofundamento de temas ambientais em língua Portuguesa.
7 comentários:
Eu acho que até gostamos de boas notícias, infelizmente não são assim tantas como as más. Mas existem e devem ser publicadas para as valorizar e mostrar bom trabalho que se tem feito. Um pequeno (?) exemplo: http://www.birdlife.org/datazone/sowb/casestudy/293, ou o recente artigo da National Geographic sobre francelhos em Castro Verde. Aliás, o Livro Vermelho da UICN é actualizado anualmente no que se refere às aves, com casos que aumentam o estatuto de ameaça e outros em que esse estatuto diminui, o que pode ser comprovado aqui: http://www.birdlife.org/globally-threatened-bird-forums/.
Basta ir ler os comentários que estão no Público para perceber como os conservacionistas lidam mal com boas notícias. Repara que até tu te apressas a dizer que não são assim tantas as boas notícias (claro, é só o lobo, o urso, o lince, a imperial, a perdigueira, uma boa parte dos morcegos, o corço, o esquilo, a marta, etc., etc., etc.).
Henrique, nem me apressei a dizer nada nem sou muito pessimista nesse aspecto, foste pegar num único ponto do meu comentário para o desvirtuar. Ou então não me expliquei bem. Acho que temos que ser objectivos o suficiente a analisar as tendências das espécies, reconhecendo e valorizando o bom trabalho que tem sido feito e admitindo falhas quando elas existam. Muitas espécies têm melhorado, incluindo alguns dos exemplos que mencionas, outras têm piorado. Continuo a achar que vale mais a pena realçar os bons resultados do trabalho desses tais conservacionistas, em vez de nos andarmos sempre a queixar, até porque histórias de sucesso há de sobra. E isso só ajuda a causa da conservação e os apoios que podemos ter.
Estou-me a queixar?
Não dei por isso, bem pelo contrário, estou a apelar a que cada grupinho de cada espécie se deixe de queixar excessivamente para termos mais objectividade na definição do que está e não está ameaçado.
Estou simplesmente a chamar a atenção para o facto dos recursos serem sempre escassos, o que significa que sempre que são usados num sítio estão a ser negados a outro, essa é a minha questão base (e que raramente os conservacionistas abordam porque acham sempre que há um evidente direito moral de alocação dos recursos à conservação).
No que discordamos, mas isso não está no que escrevi, é que a dnâmica das espécies seja essencialmente relacionada com as políticas de conservação: felizmente para a grande maioria das espécies não são as políticas de conservação que determinam as suas tendências populacionais.
henrique pereira dos santos
ok, obrigado pelos esclarecimentos, se o sentido era esse estamos relativamente de acordo. O que realmente não acontece com a questão das políticas de conservação. Um estudo recente comprova que as espécies e habitats financiados por mecanismos LIFE são aqueles que têm recuperado de estatutos de conservação críticos. E outros fundos têm sido usados com sucesso para o mesmo efeito. Não explica tudo mas explica muito.
Podes dar-me a referência do estudo? Gosto de ir ás fontes. Ver, por exemplo, se o estudo foi feito por uma entidade independente seleccionando aleatoriamente espécies. De qualquer maneira como na europa as espécies mais ameaçadas eram as que eram ameaçadas pela evolução sócio-económica anterior a meados do século XX, que hoje estão a recuperar por inversão de tendência, o life só pode estar associado à recuperação dessas espécies.
henrique
Hum, como é que dizia o Mark Twain?
Mentiras, malditas mentiras e as estatisticas.
Caro senhor, o seu discurso está ao mesmo nivel que um comentador residente da FOX News. Não digo que ao nivel do já despedido Dick Morris, mas que o senhor também é falso quando fala. Quando fala, não informa de forma clara que os valores se referem a dados espanhois e que jamais os dados indicados refectem a realidade em Portugal.
Pode por favor apresentar os dados para a população de Linces em Portugal?
Seja honesto!!!!!
Será pedir muito de si, caro senhor??
Tenha vergonha, seu mero aprendiz de comentador da FOX News!!!
"(...) assim que a população de lince tem vindo a recuperar, a taxas de crescimento anuais por volta dos 10%, vai para dez anos, tendo já mais que triplicado a população que existia no ponto mais extremo da retracção."
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